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Medalhas dos próximos Jogos Olímpicos podem ser feitas de telemóveis reciclados

Facundo Arrizabalaga / EPA

A judoca brasileira Rafaela Silva, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

Caso a ideia seja aprovada, os Jogos Olímpicos de 2020, que acontecem em Tóquio, poderão brindar os atletas com medalhas feitas de smartphones reciclados.

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro terminaram este domingo e já passaram o testemunho a Tóquio, cidade que acolhe, em 2020, aquele que é o maior evento desportivo do mundo.

Além do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, nos ter brindado com uma fatiota à Super Mario na cerimónia de encerramento, começam já a surgir outras novidades sobre os próximos Jogos.

De acordo com o Nikkei Asian Review, citado pelo Ubergizmo, as medalhas olímpicas poderão vir a ser feitas de smartphones e outros eletrodomésticos reciclados.

Os telemóveis, os computadores e outros “gadgets” utilizam em pequena escala metais de valor como o bronze, a prata e o ouro, os materiais que são precisos para as medalhas.

Estima-se que o ouro e a prata dos produtos eletrónicos que já não são usados sejam 16% a 22% da oferta global.

Só em 2014, por exemplo, o Japão conseguiu recuperar 143 quilos de ouro, 1.566 quilos de prata e 1.112 quilos de cobre.

Estas são quantidades mais do que suficientes já que, em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres, as medalhas usadas pelos atletas foram feitas com 9,6 quilos de ouro, 1.210 quilos de prata e 700 quilos de cobre, escreve o Ubergizmo.

Por isso, caso a ideia seja mesmo levada em frente, será uma excelente forma não só de preservar o ambiente como também dar um novo uso às grandes quantidades de lixo eletrónico.

ZAP / 4gnews

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