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O McDonald’s tem um plano para tornar o seu “drive-thru” ainda mais rápido

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A cadeia de “fast food” norte-americana quer melhorar a rapidez do seu serviço “drive-thru”, não só para oferecer uma melhor experiência aos clientes, mas também para garantir que estes aparecem com mais frequência (e gastam mais).

O “drive-thru”, serviço de “take-away” que permite às pessoas comprar produtos numa determinada loja sem ter de sair do carro, tornou-se ainda mais importante para o setor da restauração durante a pandemia.

Mas, para o McDonald’s, isso também pode ajudar a resolver um problema já existente antes da chegada do novo coronavírus: perder clientes para os rivais. Por isso, conta o canal televisivo CNN, a cadeia de “fast food” anunciou, esta segunda-feira, um plano para tornar este serviço ainda mais rápido.

Nos últimos anos, a empresa já conseguiu fazer algumas melhorias nos seus “drive-thrus” (em parte, graças ao facto de apresentar um menu mais simples), tendo acelerado o serviço em cerca de 30 segundos.

Mas isso não chega. De acordo com uma recente pesquisa de mercado feita pela SeeLevel HX, o McDonald’s continua a não ser o mais rápido entre as várias cadeias deste setor. Em média, este ano, um cliente demorou cerca de 349 segundos no seu “drive-thru”. No Burger King, o mesmo cliente demorou cerca de 344 segundos, e menos ainda quando optou pelo KFC ou pelo Taco Bell.

Neste momento, a empresa já está a testar linhas “express” para pessoas que decidam fazer os seus pedidos digitais com antecedência, bem como pontos de recolha dedicados e pedidos automatizados.

Além disso, há já algum tempo que o McDonald’s está a reforçar a sua tecnologia. No ano passado, recorda a CNN, adquiriu duas empresas de Inteligência Artificial. A primeira, chamada Dynamic Yield, permitiu lançar painéis digitais dos menus que podem recomendar pedidos com base, por exemplo, na meteorologia ou no nível de ocupação da cozinha (sugestões que podem também encorajar os consumidores a gastar mais). A outra, chamada Apprente, vai ajudar a cadeia a usar a automação, em vez de funcionários reais, para receber os pedidos no “drive-thru”.

Por último, a rede também está a testar um novo conceito de restaurante, que terá poucos lugares, ou mesmo nenhum, e se dedica exclusivamente aos serviços “drive-thru”, entregas e recolhas de pedidos.

Para além de todas estas medidas, o McDonald’s também espera que os novos produtos consigam chamar mais clientes. No mesmo dia em que apresentou este plano, a cadeia de “fast food” anunciou que está a desenvolver a sua própria carne à base de vegetais, que fará parte de uma nova linha de produtos com o nome “McPlant”.

ZAP //

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2 Comments

  1. Vegetais? Mas que espécie de vegetais? Só podem ser junk!!!! Estas cadeias “alimentares” vão mesmo arruinar a nossa restauração e a saúde dos nossos jovens com o beneplácito do governo como é evidente! Depois, como é possível enfrentar pandemias com tais carências alimentares que só podem determinar quebra da imunidade?

  2. Há pessoas a desenvolverem uma infecção, provocada por um protozoário, designada por ciclosporíase, por ingerirem uma salada desta cadeia, nos estados de Iowa e Illinois.

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