Material escolar está 16,5% mais caro do que no ano passado

Análise feita pela plataforma KuantoKusta revela que o o cabaz de material escolar básico está 15 euros mais caro face a agosto de 2021, o que representa um aumento de 16,54%.

A tendência de subida dos preços dos bens essenciais e a estabilização dos salários também se irá refletir nos valores que as famílias terão de gastar para equipar os jovens com os materiais necessários para o regresso às aulas. De acordo com uma análise feita pelo KuantoKusta, e citada pelo Diário de Notícias, o cabaz de material escolar básico está 15 euros mais caro face a agosto de 2021, o que representa um aumento de 16,54%.

Segundo o comparador de preços online, em agosto do ano passado, um cabaz para um aluno de segundo ciclo (incluindo lápis e esferográficas, cadernos, mochila, estojo e calculadora científica) custava 92,12 euros, um valor que este ano aumentou para 107,36 euros, ou seja, mais 15,24 euros. A análise teve por base os artigos mais procurados em cada categoria, sendo que as maiores subidas se registaram nos estojos (mais 42,86%), nos cadernos A4 (mais 26,54%) e nas mochilas (mais 10,81%). Contrariamente, os lápis e as esferográficas não sofreram qualquer alteração nos preços.

Como justificação para este cenário, a empresa avança que “a inflação e o aumento dos custos de muitos materiais impactaram os preços de artigos como lapiseiras e minas (com uma subida média e 205%), papel A4 (+160%), furadores e agrafadores (+115%) e lápis, afias e borrachas (+105%). Normalmente, o pico das compras de material escolar acontece na segunda e terceira semana de setembro, mas no início do atual mês de agosto já se notava mais movimento. O site de comparação de preços avança ainda que esta área de produtos foi a que mais cresceu, algo como 93,5%.

De acordo com André Duarte, diretor comercial do KuantoKusta, “a variação da inflação tem uma influência direta na capacidade de as lojas acompanharem o ritmo de campanhas e promoções de anos anteriores. Por outro lado, os consumidores perderam poder de compra e têm mais interesse em comparar preços e fazer compras informadas, pela necessidade de esticar o orçamento“. O responsável aponta ainda que existe um maior número de pesquisas por produtos de baixo valor, como material de escrita.

ZAP //

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