Paulo Novais / Lusa
Divulgação do documento com as diretrizes para o próximo ano letivo ainda não aconteceu, o que deixa antever que serão poucas as alterações no que respeita a medidas para limitar a propagação da covid-19 nas escolas.
No que será o terceiro ano letivo em contexto pandémico, as crianças e os jovens portugueses continuarão a usar máscara sempre que entrarem pelos portões das escolas — apesar de as aulas se iniciarem com mais de 85% da população portuguesa vacinada. A notícia é avançada pelo Expresso na sua edição desta semana, em que se especifica o equipamento de proteção serão obrigatórias a partir do 2º. ciclo do Ensino Básico e “fortemente recomendadas” no 1º. ciclo.
Tal como anunciado pelo Ministério da Educação esta semana, estas medidas serão acompanhados pela realização de testes, de forma faseada, aos alunos do 3º. e do secundário e aos professores no início das aulas, “independentemente do seu estado vacinal” e “sem prejuízo da realização futura de testes por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar”.
As autoridades de saúde haviam prometido um novo documento para o início do setembro com diretrizes para o próximo ano letivo. No entanto, o facto de este ainda não ser público deixa antever que sejam poucas as alterações face ao ao anterior. Esta semana, Lacerda Sales, secretário de Estado-adjunto e da Saúde, disse mesmo que o objetivo seria “fazer o mínimo de modificações possível“.
Também Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, afirmou no início de Agosto que esta seria uma decisão “difícil“, apesar de admitir um alívio das medidas caso a informação científica indicasse que tal poderia ser feito com segurança.
O Expresso também escreve que o Ministério da Educação dotou as escolas de 6 milhões de euros em julho tendo em vista a compra a máscaras. Para além destas, deverão manter-se medidas como os circuitos de circulação e o distanciamento físico de um metro sempre que possível.
