Investigadores descobriram algo que pode fazer com que os reguladores pensem melhor antes de aligeirar as leis sobre a marijuana: a droga muda, literalmente, o coração humano.
Na quarta-feira passada, uma equipa de investigadores do Reino Unido publicaram um estudo na revista científica JACC Cardiovascular Imaging, no qual detalharam a sua análise de imagens do coração de 3.407 pessoas sem doenças cardiovasculares recolhidas como parte de uma investigação do UK Biobank.
Deste grupo, 47 pessoas usavam marijuana regularmente, consumindo diariamente ou semanalmente nos últimos cinco anos. Além disso, 105 pessoas tinham consumido canábis regularmente há cinco anos ou mais. As restantes pessoas usavam a droga raramente ou nunca tinham chegado a consumir.
A equipa encontrou uma associação entre o uso regular regular de marijuana e a existência de ventrículo esquerdo aumentado no coração. Além disso, encontraram sinais precoces de comprometimento da função cardíaca nos utilizadores atuais, que mediram usando a deformação das fibras musculares cardíacas durante a contração.
“Acreditamos que este é o primeiro estudo a relatar sistematicamente alterações na estrutura e função do coração associadas à marijuana recreativa, usando ressonâncias magnéticas cardíacas, que é uma ferramenta de imagem muito sensível e o padrão de referência atual para avaliação de câmaras cardíacas”, disse Mohammed Khanji, em comunicado.
Por outro lado, os investigadores observaram que a massa do ventrículo esquerdo era a mesma nos três grupos, assim como a quantidade de sangue que a câmara emitia a cada batimento cardíaco. Também reconheceu que o estudo tinha várias limitações, incluindo o facto de o grupo de participantes ser 96% branco e tinha como tarefa relatar o seu próprio uso de marijuana.
Ainda assim, de acordo com o Futurism, os cientistas acreditam que as associações encontradas são suficientemente significativas para justificar estudos de acompanhamento.
Pelas normas em que se rege a comunidade cientifica esse estudo vale bola… Literalmente. Apenas seria valido se fizessem testes antes de as pessoas consumirem e durante o processo dos anos de consumo exames regulares, dieta controlada, ambiente controlado…. E apenas ai podiamos dizer que tinhamos um estudo fiável. Quem me diz que os mesmo não seleccionaram pessoas especificas para fazerem os testes. Conheço pessoas que fumam a mais de 30 anos e fazem exames com regularidade e são mais saudáveis que eu que nem tabaco fumo.