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Novo mapa de A Guerra dos Tronos desvenda segredos dos Sete Reinos

Cientistas criaram uma simulação de um mapa de A Guerra dos Tronos que mostra a evolução geológica dos Sete Reinos ao longo dos anos. O mapa ajuda a explicar as condições meteorológicas e a paisagem retratada na série.

A geologia aliou-se ao entretenimento e cientistas decidiram criar um mapa que mostra a atividades das placas tectónicas dos continentes fictícios de A Guerra dos Tronos. De forma semelhante ao nosso planeta, o vídeo mostra como os continentes se movimentaram ao longo dos milhões de anos até ficarem com o aspeto que reconhecemos da série.

O mapa criado pelos cientistas da Escola de Geologia da Universidade de Sydney mostra como os processos geológicos moldaram as montanhas, esculpiram os rios e criaram os vastos oceanos, desde Westeros até Essos.

A movimentação das placas tectónicas, de acordo com a Inverse, pode ajudar a contextualizar as alterações climáticas, quer seja na série da HBO, quer seja na vida real. Além disso, pode influenciar a história política e social de diferentes nações.

Na própria série, as diferenças climáticas das várias regiões estão fortemente decalcadas, desde o clima seca dos campos Dothraki até aos vulcões cobertos de neve no norte da muralha, as assimetrias são óbvias.

A geologia pode também ajudar a compor algumas partes do enredo. Isto porque a crucial Dragonglass (ou vidro de dragão) ou o mítico aço valiriano são extraídos unicamente em redor do castelo de Dragonstone devido à sua especificidade geológica.

(cv) YouTube

Os cientistas, através da reconstrução dos Sete Reinos, chegaram à conclusão que Westeros e Essos se separaram há 25 milhões de anos e deram origem ao Mar Estreito.

Na vida real, acontecimentos semelhantes estão “escritos” na geologia dos continentes. No caso da Índia, apesar de agora estar incluída na Eurásia, há 45 milhões de anos atrás, um caminho marítimo separava os dois continentes. Ao colidirem fizeram com o planalto tibetano e os Himalaias se elevassem.

ZAP //

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