//

Todos os caminhos vão dar a Roma? Este mapa mostra que sim

3

(dr) Roads to Rome

O mapa que mostra que, de facto, “todos os caminhos vão dar a Roma”

Uma equipa de investigadores alemães decidiu perceber se o famoso ditado “todos os caminhos vão dar a Roma” tem, ou não, a sua razão.

O projeto Roads to Rome, do Moovel Lab, uma equipa baseada em Estugarda, na Alemanha, que se dedica à investigação da mobilidade urbana, tentou perceber se, afinal, o famoso ditado “todos os caminhos vão dar a Roma” está certo.

A equipa de investigadores alemães analisou todos os caminhos terrestres numa área de quase 27 mil quilómetros quadrados, tendo escolhido 486.713 pontos de partida, escreve o site ArchDaily.

De seguida, utilizaram um algoritmo, desenvolvido especificamente para o projeto, para calcular a melhor distância entre cada ponto e o destino final. O estudo também utilizou dados do Open Street Map.

Como resultado, a equipa obteve um mapa extremamente complexo, em que quanto mais frequentemente se utiliza determinada rota, mais significativa se encontra representada no mapa. “Pelo menos na Europa é óbvio: Todos os caminhos vão dar a Roma!“, concluem os autores deste projeto.

No seu apogeu, o Império Romano criou uma extensa rede de caminhos em todo o continente europeu, desde o Reino Unido até à Turquia, ligando 113 províncias mediante 373 estradas com um comprimento de mais de 80 mil quilómetros.

O estudo demonstrou ainda que, até aos dias de hoje, as principais vias públicas na Europa coincidem com os antigos caminhos romanos do tempo dos imperadores.

ZAP // RT

3 Comments

  1. Isto é notícia? Numa rede viária conexa todos os caminhos vão dar a qualquer lado aonde vá dar algum caminho (construção de uma árvore de cobertura a partir desse ponto). Neste sentido, tanto é verdade que todos os caminhos vão dar a Roma como que todos os caminhos vão dar a Freixo de Espada à Cinta!

  2. 100% de acordo com o Rui, era exactamente o que ia comentar. Se utilizarem o tal algoritmo com qualquer outro destino o resultado final é um mapa idêntico com o centro no destino seleccionado.

  3. Acho que se lerem a notícia é claro que não é exatamente disso que se trata, por um lado estamos a falar de caminhos rurais, e segundo “quanto mais frequentemente se utiliza determinada rota, mais significativa se encontra representada no mapa”.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.