O famoso exército de Terracota de Qin Shi Huang tinha uma arma secreta: uma besta com um alcance de 800m
Arqueólogos descobriram mais soldados do icónico Exército de Terracota da China. As descobertas incluem três guerreiros de Terracota, três cavalos e duas carruagens desenterrados do fosso n.º 2, parte do Mausoléu do Primeiro Imperador Qin na província de Shaanxi.
Este ano assinala-se o 50.º aniversário da descoberta acidental do Exército de Terracota por agricultores locais em 1974.
Desde então, o local revelou milhares de estátuas em tamanho real representando soldados, cavalos de guerra, carruagens e até figuras não militares, como acrobatas e funcionários.
Os arqueólogos estimam o número total de figuras de terracota em cerca de 8 mil, com base nas áreas de escavação e nos achados dos fossos n.º 1, 2 e 3.
Uma descoberta de destaque entre os achados recentes é uma figura de terracota que se acredita representar um oficial militar sénior, a primeira do seu género no local.
“Com base na sua localização, acreditamos que esta figura era provavelmente o comandante militar de mais alta patente desta unidade”, explicou Zhu Sihong, líder do projeto de escavação no fosso n.º 2, citado pelo IFLScience.
O complexo do mausoléu, que data de há mais de 2.200 anos, situa-se perto do túmulo atual do imperador Qin Shi Huang, que unificou os estados beligerantes da China sob a dinastia Qin.
Em 2020, tinham sido encontrados mais 220 soldados de Terracota, o lendário exército de Qin Shihuang, o primeiro imperador da China. Os historiadores sugerem que o Exército de Terracota se destinava a proteger o imperador na sua vida após a morte.
Segundo os arqueólogos, terá sido a procura incessante pelo “elixir da vida” que levou à morte o imperador chinês— dando origem ao seu Exército de Terracota.
O que continua a fascinar tanto os especialistas como os visitantes é a individualidade de cada estátua. Ao contrário dos objetos produzidos em massa, estas figuras de terracota apresentam caraterísticas únicas, tais como expressões faciais, penteados e vestuário distintos.
Alguns estudiosos acreditam que a diversidade reflete os vários grupos étnicos e culturais da dinastia Qin.
