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Novo material supera (de longe) a adaptabilidade dos materiais atuais na soft robotics, limitados pela sua capacidade de ajuste e reprogramação restrita.
É uma “revolução” na soft robotics inspirada em polvos.
Uma equipa de investigadores apresentou um metamaterial inovador e codificável que pode ajustar dinamicamente a sua forma e propriedades mecânicas – em tempo real.
O estudo divulga um material que supera significativamente a adaptabilidade dos materiais atuais usados em soft robotics, que estão limitados pela sua capacidade de ajuste e reprogramação restrita.
Mas agora, graças a padrões de rigidez gráficos numa estrutura auxética simples com vazios elípticos, os especialistas conseguiram um controlo digital dos estados de rigidez binários—suave ou rígido—em unidades individuais, permitindo que o material modifique as suas propriedades mecânicas imediatamente.
A natureza digitalmente programável do material permite uma versatilidade notável em funções mecânicas, como mudanças de forma, retenção de memória e respostas a tensões.
Na prática, as aplicações são por exemplo: absorção de energia ajustável e entrega de pressão precisa, aumentando a sua adequação para uso em robótica adaptativa e máquinas inteligentes interativas.
Jun Kyu Choe, líder do estudo, destacou a eficiência e o potencial do material: “Podemos implementar características rapidamente sem hardware adicional, preparando o terreno para materiais adaptativos e sistemas robóticos mais sofisticados”, analisou, citado no portal SciTechDaily.
Uma das demonstrações chave envolveu um material absorvente de choques adaptativo que ajusta as suas propriedades para amortecer impactos inesperados, minimizando assim o potencial de danos ou ferimentos.
Outra aplicação demonstrada foi um material de transmissão de força projetado para entregar forças seletivamente com base em entradas digitais, que poderia ativar interruptores de LED específicos e controlar precisamente o fluxo de força.
O metamaterial também é compatível com tecnologias de ponta como inteligência artificial e dispositivos digitais. Prevê-se a sua integração em sistemas que poderiam aprender e adaptar-se dinamicamente ao seu ambiente.
