Procurador de Ohio admite que a mãe não vai ser responsabilizada pelo caso, depois do seu filho de três anos ter caído na jaula do gorila Harambe, resultando na morte do animal.
A Internet queria processar os pais do menino que, no passado mês de maio, caiu na jaula do gorila Harambe, no jardim zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos.
No entanto, um procurador de Ohio afirmou esta segunda-feira que não vão ser levantadas quaisquer responsabilidades à mãe da criança, escreve o The Guardian.
De acordo com Joe Deters, a progenitora estava responsável por outras três crianças e estava precisamente a prestar-lhes atenção quando o rapaz decidiu saltar para a jaula.
Além disso, o procurador assinala que os serviços sociais fizeram uma visita à casa de Michelle Gregg, a mãe do menino, e ficaram bastante surpreendidos com o ambiente familiar em que vivem.
Concluindo, Deters considera que as ações da mãe “não ficaram sequer perto” de merecerem qualquer punição. Através de um comunicado, a família declara estar muito agradecida com a decisão do procurador.
“Este é mais um passo em frente para que este trágico episódio possa ficar para trás das costas e para que possamos voltar à nossa vida normal”, cita o jornal britânico.
O jardim zoológico reabre esta terça-feira a parte dos gorilas, conhecida por “Gorilla World”, com uma barreira mais alta e reforçada.
Recorde-se que a criança de três anos trepou a anterior barreira e caiu dentro da jaula. Para garantir a sua segurança, os funcionários do zoo abateram o gorila que, no dia anterior, tinha completado 17 anos.
Segundo os responsáveis do jardim zoológico, esta foi a primeira vez em 38 anos de existência que o espaço foi invadido por alguém.
ZAP