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Nicolás Maduro é um dos 93 venezuelanos impedidos de entrar no Peru

Nicolás Maduro / Twitter

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, encabeça uma listagem de 93 venezuelanos, que inclui vários ministros, governadores, altos funcionários, magistrados, empresários vinculados ao regime e familiares que estão impedidos de entrar no Peru.

Segundo o diário venezuelano El Universal, a listagem foi criada depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros do Peru, Néstor Popolizio, anunciar, na segunda-feira, que o seu país iria incluir no seu sistema de controlo migratório o nome de pessoas relacionadas com o Governo de Caracas, e seus familiares, para que fossem impedidos de entrar.

Segundo a emissora Rádio Programas de Peru (RPP), os venezuelanos não necessitam de visto para ingressar Peru, mas, no entanto, o Governo peruano pode “impor restrições de caráter migratório”. Diversas fontes dão conta de que mais de 650 mil venezuelanos residem atualmente no Peru, que procuraram ali fugir da crise no seu país.

O Peru é um dos países que compõe o Grupo de Lima, que anunciou recentemente que não irá reconhecer o novo mandato de seis anos que Nicolás Maduro vai iniciar a 10 de janeiro e que dura até 2025.

O Grupo de Lima é formado pelos governos da Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lucia. Do grupo faz parte ainda o México, que não assinou a declaração.

Nicolás Maduro vai prestar juramento para um novo mandado presidencial, perante o Supremo Tribunal de Justiça, ao invés da Assembleia Nacional (parlamento, onde a oposição detém a maioria) já que Maduro não reconhece a legitimidade deste órgão, que acusa de estar a afrontar as sentenças daquele tribunal.

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, o Presidente da Venezuela foi reeleito para um novo mandato presidencial nas eleições antecipadas de 20 de maio de 2018, com 6.248.864 votos (67,84%).

Um dia depois das eleições, a oposição venezuelana questionou os resultados, alegando irregularidades e o não respeito pelos tratados de direitos humanos ou pela Constituição da Venezuela.

// Lusa

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