O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exigiu este sábado que os Estados Unidos retirem um decreto “desproporcionado” que qualifica a Venezuela de “ameaça”, mas disse estar “pronto a falar” com o seu homólogo Barack Obama.
“Estou pronto para falar com o Presidente Obama sobre esta questão com o respeito e a sinceridade que merece”, declarou Maduro durante a assembleia plenária da VII Cimeira das Américas, que decorre a partir de hoje no Panamá, e quando o seu homólogo norte-americano já tinha abandonado a sala para se reunir com o chefe de Estado colombiano.
O líder venezuelano esclareceu que Obama “não é” como o seu antecessor, George W. Bush, assegurou que a Venezuela “não é” uma ameaça e insistiu em fustigar um decreto “irracional” e “desproporcionado”.
“Estendo a mão” a Obama, disse ao reiterar disponibilidade para o diálogo, apesar de também colocar uma série de pré-condições. Assim, disse que Obama deve “retificar o erro de origem” que implicou a adoção do polémico decreto, e “reconhecer a revolução bolivariana” na Venezuela.
Maduro disse ainda que os Estados Unidos devem “desmontar a máquina de guerra que a embaixada dos Estados Unidos possui na Venezuela”.
A partir dessa embaixada “prepararam golpes de Estado para me matarem. Que faço, fico calado?“, questionou.
O Presidente venezuelano disse ter enviado “mensagens públicas e privadas a Obama” durante dois anos, mas “nunca” obteve resposta.
“Não somos anti-Estados Unidos, somos anti-imperialistas”, defendeu ainda Maduro na intervenção.
/Lusa
O endeusamento do chavismo embalado pelo madurismo é demasiado para o povo venezuelano… E não há quem lhe dê a mão!
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