Maçons vão “ficar quietinhos”. Movimento de apoio ao Almirante recua

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Mário Cruz / Lusa

O MAAP não quer “arranjar mais complicações” e deverá distanciar-se, por agora, da campanha presidencial em prol do general.

O comunicado feito na passada sexta feira pelo general Gouveia e Melo distanciou-o do movimento de apoio à sua candidatura às eleições presidenciais de 2026.

O Almirante garantiu que “não está ligado à criação da associação MAAP (Movimento de Apoio do Almirante a Presidente) e não sente qualquer responsabilidade pelas ações dos seus membros, muito menos poderá escrutinar todas as pessoas que através deste, ou doutro modo o venham apoiar”.

As declarações deixaram o novo MAAP reticente, e, segundo avança o Expresso, na próxima a assembleia geral do grupo, a acontecer no próximo dia 29, deverá considerar-se a extinção.

 

“Não vamos arranjar mais complicações”, disse José Manuel Anes, antigo grão-mestre da Grande Loja Legal de Portugal, uma das principais figuras do movimento, pertencente à Maçonaria regular portuguesa, onde, segundo o semanário, é a principal obediência.

“Face aos últimos acontecimentos e ao desagrado manifestado pelo almirante Gouveia e Melo, decidi propor a dissolução do Movimento de Apoio ao Almirante a Presidente na Assembleia Geral prevista para dia 29 de janeiro”, cita-o também a RTP.

A criação do movimento de apoio à candidatura do Almirante prendeu-se muito com a Maçonaria, e muitos membros do grupo apoiam a sua candidatura. No entanto, desde o início da formação da sua rede de apoio, o Almirante tem-se mostrado reticente face ao grupo. Gouveia e Melo declarara-se“um pouco aborrecido” com o seu grupo de apoio, por “não gostar de se sentir pressionado”.

Vamos ficar quietinhos até o almirante avançar“, garante agora o grupo, que refere que o Almirante não deverá deixar de contar com a rede de apoio que se foi construindo com o MAAP.

No entanto, garante, “não faz sentido” que exista um movimento do qual o Almirante já se distanciou.

ZAP //

2 Comments

  1. É preciso obrigar todos os candidatos às Eleições Presidenciais de 2026 a declarar se pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.) depois de identificados têm de ser proibidos de se candidatar à Presidência da República de Portugal.

  2. O Almirante há muito que sabe do encanto por fardas de que alguns portugueses padecem.
    Assim sendo, decide dispensar movimentos de apoio e avança confiante.
    Enfim, quiçá mais um caso de melão militar sem caladura, este muito mais grave de roer

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