“Macaco” terá liderado grupo de mais de 200 pessoas que atacou benfiquistas à pedrada

O Ministério Público refere que o incidente, que aconteceu em abril de 2018, evidencia a conduta criminosa contínua de vários membros dos Super Dragões que são arguidos da Operação Pretoriano.

Fernando Madureira, o líder dos Super Dragões conhecido como “Macaco”, é acusado pelo Ministério Público de liderar um ataque a adeptos do Benfica a 7 de abril de 2018, antes de um jogo de hóquei em patins entre FC Porto e Benfica.

O incidente envolveu cerca de 200 adeptos ou membros da claque do FC Porto, que, segundo a acusação, se muniram de pedras, garrafas e artefactos pirotécnicos para atacar fisicamente os adeptos do clube rival. Durante o ataque, “Macaco” terá utilizado um lenço e um gorro para ocultar a sua identidade.

Um agente da PSP, chamado para proteger os adeptos do Benfica, foi atingido na cabeça por uma pedra, tendo recebido tratamento hospitalar. O Estado exige uma indemnização de nove arguidos, incluindo “Macaco” e Hugo “Polaco”, além de outros sete identificados, devido ao incidente, avança o Correio da Manhã..

Este caso, que vai a julgamento no próximo dia 20 no Tribunal do Bolhão, no Porto, é citado como evidência da continuação da conduta criminosa dos arguidos, influenciando a decisão de manter alguns em prisão preventiva. A defesa de Macaco e Polaco pretende contestar esta decisão na Relação do Porto.

Adicionalmente, foram solicitados relatórios sociais sobre Macaco e Polaco para avaliar a possibilidade de prisão domiciliária, embora a localização proposta para tal e a decisão final do Ministério Público permaneçam incertas.

O conteúdo do telemóvel de Fernando Madureira também já foi acessado e copiado para análise no processo principal, aguardando-se a transcrição das mensagens para avaliação pelo juiz de instrução criminal do Porto, depois do líder dos Super Dragões ter recusado dar o código de acesso às autoridades.