Luís Correia lança-se a Castelo Branco, num movimento que ainda não tem nome

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Beira Baixa TV / Facebook

Luís Correia, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco

O movimento ainda não tem nome e a apresentação da candidatura não tem data marcada, mas Luís Correia já assumiu que vai liderar uma candidatura independente à Câmara Municipal de Castelo Branco.

Luís Correia vai testar o seu peso eleitoral, agora sem o apoio do PS, e candidatar-se como independente à Câmara Municipal de Castelo Branco.

“Sou candidato à Câmara Municipal de Castelo Branco (…). Faço-o pelos albicastrenses e por Castelo Branco. Nunca lhes virei as costas. Não seria agora que o faria, quando tenho recebido inúmeros incentivos e manifestações de apoio da sociedade civil”, escreveu Luís Correia, num texto a que o jornal Público teve acesso.

O trabalho que fez no concelho enquanto presidente da câmara “está à vista de todos, freguesia a freguesia”, salientou no texto de apresentação da candidatura.

“Um projeto de grande alcance que permitiu investimentos disruptivos capazes de estimular a economia e de criar novas dinâmicas ao nível do empreendimento e da inovação, das áreas social e associativa e da cultura, incrementando o número de espaços verdes e melhorando a qualidade de vida aos albicastrenses”, acrescentou o candidato.

Luís Correia vai encabeçar uma “lista aberta, que conta com todos“. “Não é uma candidatura contra alguém. É uma candidatura de albicastrenses pelos albicastrenses, ao lado dos albicastrenses.”

O ex-socialista poderia recandidatar-se mais uma vez, mas o PS não permite que autarcas que tenham perdido mandato por decisão judicial protagonizem candidaturas nas eleições municipais deste ano. Assim, Correia vai avançar sem apoio partidário.

Depois de ter sido eleito nas autárquicas de 2013 e em 2017, Luís Correia perdeu o mandato no ano passado devido a uma decisão do Tribunal Fiscal e Administrativo de Castelo Branco, que foi depois confirmada pelo Tribunal Central e Administrativo do Sul e pelo Supremo Tribunal Administrativo.

Em janeiro deste ano, o Ministério Público (MP) pediu a condenação dos arguidos e a perda de mandato efetivo sem suspensão do ex-presidente da câmara, acusado de prevaricação em co-autoria com dois empresários.

Liliana Malainho, ZAP //

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