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Há lixo nuclear alemão em risco de vazar

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Centenas de barris com material radioativo no norte da Alemanha podem estar danificados, mas a sobrelotação do depósito dificulta inspeção. Ainda não há local para armazenamento permanente dos dejetos.

Centenas de barris com resíduos nucleares de uma instalação de armazenagem provisória na cidade de Leese, no estado alemão da Baixa Saxónia, têm de ser examinados quanto ao risco de vazamento, de acordo com uma reportagem da emissora de rádio alemã NDR, divulgada este domingo.

O secretário de estado do Meio Ambiente do estado, Olaf Lies, disse à agência alemã DPA que existem 442 barris que devem ser examinados devido à possibilidade de formação de humidade dentro deles.

Segundo o secretário, há conhecimento de que 13 barris apresentam indícios de ferrugem. De acordo com Lies, os tonéis teriam que ser disponibilizados em recipientes adicionais antes de serem transportados.

A empresa que gere a instalação de armazenamento provisório, Eckert & Ziegler, não quis comentar a informação, afirmando apenas que se tratam de “especulações”.

Resíduos radioativos do estado alemão da Baixa Saxónia têm sido armazenados em Leese há anos. De acordo com a NDR, os barris contêm resíduos médicos, como de clínicas de radiologia e de radioterapia. No local, há um total de 1.484 barris.

Conforme a reportagem, os barris não podem ser reparados em Leese porque estão depositados muito próximos uns dos outros. Fotografias da Secretaria do Meio Ambiente mostram barris empilhados até ao teto. Entre eles há uma passagem de 70 centímetros de largura apenas.

“Os barris estão tão densamente empilhados que apenas pode ser alcançado um número muito limitado. Além do mais, os barris enferrujados estão na segunda fila“, reclama Thorben Gruhl, membro de uma associação de cidadãos locais.

O local de armazenamento está localizado numa área industrial de Leese, a cerca de 100 metros de um depósito de móveis, de um pátio de reciclagem e de um campo de paintball.

Mesmo que os barris sejam reparados com sucesso, ainda permanece a questão do seu destino final, uma vez que ainda não há um depósito definitivo para os resíduos nucleares.

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5 Comments

  1. O título e parte do desenvolvimento desya notícia é um caso de informação errada propositalmente. Não é possível sequer aceitar que tenha havido erros na tradução do alemão para português, pois a pessoa que o editou tem noção exacta do que está a querer passar. Os resíduos são radioactivos, não são nucleares. Há diferenças. É que nem se tratam de diferenças de interpretação. Uma galinha não é uma nave espacial, pese os dois serem voadores. O primeiro é uma ave, um ser vivo e desempenha essa função de voar muito mal, o segundo é algo mecânico e desempenha a função de voar com fineza. Lixo é Lixo, cascas de banana podres criam bactérias, mas não são comparáveis a baterias que babam àcido

      • O que eu acho, portanto aquilo que é a minha opinião, é o que me pede. Está a querer passar sensacionalismo, alarme, confusão, medo, insegurança. Todavia isso é tudo relativo, porque o leitor, na língua portuguesa não se identifica (não dá grande relevo) com problemas desta ordem quando são no estrangeiro.

        • Aproveito para esclarecer o seguinte. O lixo que se identificou na Alemanha é de origem hospitalar e é radioactivo. Não é nuclear. Lixo nuclear na verdade não existe, mas sim lixo radioactivo com origem num processo por exemplo de fusão ou fissão nuclear. Ora o lixo radioactivo referido na notícia não é de origem nuclear. É radioactivo, mas não tem origem nuclear. É perigoso na mesma, mas são coisas diferentes. O título não pode ser esse, nem a conclusão na notícia pode ser essa.

  2. Aproveito para esclarecer o seguinte. O lixo que se identificou na Alemanha é de origem hospitalar e é radioactivo. Não é nuclear. Lixo nuclear na verdade não existe, mas sim lixo radioactivo com origem num processo por exemplo de fusão ou fissão nuclear. Ora o lixo radioactivo referido na notícia não é de origem nuclear. É radioactivo, mas não tem origem nuclear. É perigoso na mesma, mas são coisas diferentes. O título não pode ser esse, nem a conclusão na notícia pode ser essa.

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