Lisboa é a 106.ª cidade mais cara do mundo para expatriados, revela estudo

Lisboa é a 106.ª cidade mais cara do mundo em termos de custo de vida, descendo 11 posições na lista em relação ao ano passado, num estudo da Mercer divulgado esta segunda-feira. O ranking é liderado por Hong Kong.

De acordo com o estudo global sobre o Custo de Vida de 2019 da Mercer (“Cost of Living Survey”), Lisboa desceu 11 posições no ranking, posicionando-se à frente de cidades como Luanda, que estava na primeira posição em 2017. A capital angolana é a 115.ª cidade mais cara do mundo em termos de custo de vida, descendo 89 posições em relação ao ano passado (26.ª), noticiou esta terça-feira a agência Lusa.

Hong Kong mantém a posição de cidade mais cara do mundo para expatriados, em oposição a Tunes (Tunísia), a cidade menos cara. Achkabad, no Turquemenistão, ocupa a segunda posição. Tóquio e Zurique mantêm-se nos 3.º e 4.º lugares, ao passo que Singapura, que ocupa o 5.º lugar, desceu dois lugares, comparativamente ao ano de 2019.

Outras cidades que se encontram no top 10 são Nova Iorque (5), Xangai (7), Berna (8), Genebra (9), e Pequim (10).

As cidades menos caras para expatriados são Tunes (209), Windhoek, na Namíbia (208), e Tasckent (Usbequistão) e Bichkek (Quirguízia), que empatam no 206.º lugar.

Através do estudo concluiu-se também que o preço da gasolina em Lisboa (1,61 euros por litro de gasolina 95 octanas) é dos mais elevados. Por outro lado, comparativamente com a cidade mais cara do ranking, quanto ao preço médio de produtos de limpeza, Lisboa apresenta um custo médio de 32,90 euros e em Hong Kong é de 37,80 euros.

Os dados do estudo foram recolhidos em março pela Mercer, que concluiu que as flutuações de preço em muitas regiões não se revelaram significantes devido à pandemia.

O estudo inclui mais de 500 cidades em todo o mundo, sendo que o ranking deste ano integra 209 cidades distribuídas pelos cinco continentes e analisa e compara os custos de mais de 200 itens em cada local, entre eles alojamento, transportes, comida, roupa, bens domésticos e entretenimento.

O estudo da Mercer conclui que “um conjunto de fatores, incluindo flutuações cambiais, custo da inflação no que se refere a bens e serviços e a volatilidade dos preços de alojamento, contribuem para o custo geral dos ‘pacotes de expatriados’ para colaboradores em tarefas internacionais”.

// Lusa

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