Expansão da Linha Vermelha do Metro de Lisboa é prioridade assim que haja dinheiro

O ministro do Ambiente disse, esta terça-feira, no Parlamento, que o Governo estará pronto para lançar a expansão da Linha Vermelha do Metro de Lisboa em outubro ou novembro se houver financiamento.

Matos Fernandes respondia a questões dos deputados, a pedido do PAN, sobre a opção pela Linha Circular do Metropolitano, cujo concurso para ligar as estações do Rato e Santos foi assinado esta semana, no valor de 48,6 milhões de euros.

“A Linha Vermelha é, de todas as linhas que constam do plano de expansão do Metro Lisboa, aquela tem estudos mais avançados. Repito: se a conseguirmos financiar, e eu não tenho qualquer indicação neste momento que isso seja possível, farei tudo para que seja possível”, afirmou, salientando, contudo, que isso só será possível caso venha a existir “um pacote financeiro da União Europeia para estimular a economia”, no âmbito do combate à crise financeira causada pela covid-19.

Matos Fernandes referia-se à expansão da Linha Vermelha de São Sebastião a Alcântara – Alto de Santo Amaro, com passagem pelas Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo.

“Estamos em condições de, em outubro ou novembro, poder lançar um concurso que, obviamente, tem que incluir ainda o estudo de impacto ambiental e avaliação de impacte ambiental, mas lançar um concurso-pacote mediante um estudo prévio no qual, quem vier a fazê-la, tenha que fazer o estudo de impacte ambiental, a avaliação de impacte ambiental e o projeto de execução”, acrescentou.

O ministro destacou ainda que é importante existir nesta altura investimento público, “para que depressa possamos sair da crise económica que também nos aflige e nos vai afligir”.

“Nós pegámos no projeto que tínhamos mais avançado para depressa o continuarmos de maneira que, quando estiver estabilizada aquela que é a parcela de investimento público, nomeadamente que a União Europeia financiará em Portugal e a forma como o financiará, os investimentos na sustentabilidade, que são sempre investimentos de longo prazo, possam iniciar se mais depressa possível”, sublinhou. “O meu grau de compromisso é este”, acrescentou.

Além deste investimento, o ministro salientou que também pretende incluir uma segunda linha para Vila Nova de Gaia, a partir da cidade do Porto, “paralela às Devesas e paralela à linha que hoje vai para Santo Ovídio”, para que “venham a ser feitas tão depressa quanto possível”.

// Lusa

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