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Ligações de metro à Trofa e a Gondomar são as próximas a avançar

Sustentável 2030 figura novas linhas de metro de Gondomar e ISMAI-Trofa como prioritárias para a Área Metropolitana do Porto (AMP) financiadas por verbas da União Europeia (UE).

Estão a ser projetadas novas linhas de metro para a AMP, com Gondomar e Trofa no topo da lista de prioridades do Sustentável 2030, programa que conta com um envelope financeiro de 3,7 mil milhões de euros da UE.

A nova linha de Gondomar vai contar com nove novas estações ao longo de 6,7 quilómetros e ligará o Souto ao Estádio do Dragão.

A extensão do metro do Porto até à Trofa também contará com nove estações, neste caso, mistas — metro do ISMAI até ao Muro e daí até Paradela o caminho será feito de metrobus.

O objetivo do programa, explícito no evento desta terça-feira no Europarque de Santa Maria da Feira, que contou com a presença do primeiro-ministro António Costa, será atingir a neutralidade carbónica em 2050, mais precisamente, o “desenvolvimento de uma mobilidade urbana multimodal, como parte da transição para uma economia com zero emissões líquidas de carbono”, explica Helena Azevedo, uma das responsáveis pelo programa, que não esquece as necessidades dos cidadãos.

O “reforço da oferta nas áreas urbana e suburbana” e “atrair passageiros para os transportes públicos” é fundamental para Azevedo, bem como “melhorar a qualidade de vida das pessoas e a coesão territorial”.

Atualmente em andamento estão as construções da Linha Rosa (São Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música), o prolongamento da Linha Amarela (até Vila d’Este) e a introdução do metrobus na Boavista. Já a Linha Rubi (Casa da Música a Santo Ovídio) está em fase de concurso.

O Ministério do Ambiente confirmou, em março, que o custo das obras nas linhas Rosa e Amarela do Metro do Porto aumentou 29% e 30% — cerca de 84 milhões de euros, segundo uma resposta a que a Lusa teve acesso.

Além da empreitada, o investimento global nos dois projetos ronda os 407 milhões de euros, incluindo expropriações, projetos, fiscalização, equipamento e sistemas de apoio à exploração.

À espera de luz verde mantêm-se, segundo o JN, a Linha de São Mamede, a ligar a Fonte do Cuco e o Polo Universitário; a Linha Circular, entre a Casa da Música e o Polo Universitário da Asprela; e a segunda Linha da Maia, com início na FEUP e extensão até ao Parque Maia.

ZAP //

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