Líderes bem sucedidos têm este traço de personalidade

Uma cultura de escritório tóxica não só não é saudável para as empresas, como é particularmente perigosa para o bem-estar dos funcionários. Então, como podem os gestores e líderes assegurar uma atmosfera saudável no trabalho? Acima de tudo, devem estar felizes e confiantes.

Uma nova e extensa pesquisa realizada poe Simon L. Dolan, especialista em recursos humanos, revela que os líderes são mais eficazes quando a sua auto-estima é elevada e poderosa.

“A liderança pode fazer ou quebrar uma organização, com bons líderes a motivar as equipas a serem criativas e produtivas. Mas do outro lado da moeda, um mau líder pode desmotivar equipas, baixar a moral e o efeito sobre as equipas pode ser devastador”, indicou o especialista, citado pelo Study Finds.

Na sua opinião, quando os líderes têm baixa auto-estima, são mais propensos a espalhar o stress pelas suas equipas.

Segundo Dolan, uma coisa é ter um mau chefe em algum momento, outra é ter um líder verdadeiramente tóxico. Após décadas de experiência e investigação, criou o guia “De-Stress at Work”, que ajuda as pessoas a compreender se o seu líder afeta a sua saúde mental no local de trabalho, e o que podem fazer em relação a isso.

Dolan escreveu que as principais características para identificar um líder tóxico incluem: ciúmes do sucesso da equipa; preocupação constante com os “inimigos” no local de trabalho; ficar com os créditos pelo trabalho de outras pessoas; comparação constante com outros; e medir a sua auto-estima pelo seu sucesso.

“Quer seja consciente ou não, um líder tóxico é aquele que abusa da sua autoridade e viola a confiança para satisfazer o seu próprio ego”, explicou Dolan.

Um fator que contribui para o problema é que, por a liderança requerer tanto trabalho, pode ter associado um estereótipo de “super-herói”. “Isto pode ser realmente prejudicial, porque são obrigados a esconder os seus sentimentos, mesmo quando estão sob imensa pressão”, indicou.

“Fingir ser um super-herói causa muitos danos à mente e ao corpo – na verdade, a chave é ser realista quanto aos seus pontos fortes e fracos. Um líder precisa de ser capaz de gerir proativamente as suas emoções, o suficiente para projetar calma e racionalidade às suas equipas”, acrescentou o especialista.

No guia, Dolan sublinha a importância de compreender a raiz da suscetibilidade que alguns podem ter aos efeitos do stress.

“Há muitos fatores que contribuem para uma personalidade tóxica, incluindo uma necessidade compulsiva de mostrar o seu valor aos outros, mas principalmente por uma falta de auto-estima profundamente enraizada. Isto é normalmente o culminar de uma falta de desenvolvimento ético e emocional ao longo das suas vidas”, notou.

Independentemente disto, é possível mudar a perceção interna das pessoas para as fazer sentir mais à vontade e dentro do controlo, resultando em menos stress. “Alguém que se sente em controlo das suas vidas, ambientes e ações está menos stressado. Este é realmente o núcleo da inteligência emocional”, concluiu.

ZAP //

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