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Afinal, os lesados do BES com o “carro funerário” de Salgado eram manifestantes contratados

Tiago Petinga / Lusa

Ação simbólica pelos lesados do BES no primeiro dia de julgamento do caso que tem Ricardo Salgado no centro. 

A presença de várias pessoas vestidas de preto com as caras tapadas marcou o arranque do julgamento do caso BES, representando o descontentamento dos lesados contra Ricardo Salgado. Mas, afinal, eram figurantes contratados.

A manifestação dos lesados do BES junto ao Campus de Justiça foi marcada por um carro funerário com uma fotografia de Ricardo Salgado. “Mataram as nossas poupanças agora é hora de justiça”, podia ler-se numa mensagem numa das janelas da viatura.

A acompanhar este “funeral” estavam várias pessoas vestidas de preto, com as caras tapadas por gorros negros, e camisolas com vários primeiros nomes inscritos. A ideia era representarem o universo dos lesados do BES e muitas pessoas, incluindo jornalistas, concluíram que os manifestantes eram lesados.

Mas, na verdade, eram apenas figurantes contratados pela agência de promoção de eventos Tox’Inn, como adianta o jornal Público.

Este dado terá sido confirmado pelo presidente da Associação de Defesa de Clientes Bancários, Afonso Mendes. “Foi a agência de comunicação com que trabalhamos que os arranjou, são figurantes”, terá dito, conforme cita o mesmo jornal.

Estes “manifestantes” terão sido contratados pela Associações de Lesados do BES e pela Associação de Lesados Emigrantes da Venezuela e África do Sul para marcarem uma posição no arranque do julgamento.

ZAP //

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