Padre em causa foi afastado da diocese de Braga por decisão do próprio Papa Francisco.
José Ornelas, bispo de Leiria-Fátima e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), está a ser investigado pelo Ministério Público, num segundo caso de possível encobrimento de suspeitas de abuso sexual de menores. De acordo com o jornal Público, o caso envolve um padre ligado à Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, a qual foi presidida por D. José Ornelas. O padre em questão foi investigado pelo Ministério Público, mas o processo foi arquivado.
Uma denúncia apresentada recentemente parece ultrapassar o caso anterior.
“Além do inquérito aberto no DIAP de Lisboa, o MP de Braga deu início a uma investigação ao bispo”, avança o mesmo jornal, citando fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR). No âmbito da primeira denúncia, estavam envolvidos dois padres italianos em Gurué, na província moçambicana da Zâmbia, em 2011. O caso está igualmente a ser investigado pelo DIAP.
Neste segundo caso, o sacerdote é Abel Maia, de Fafe, que pertenceu à Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus até 2014, tendo sido afastado da diocese de Braga por decisão do próprio Papa Francisco. A informação foi avançada ao Público pelo cónego João Paulo Alves, chanceler da própria diocese e responsável por instruir o processo levado ao Vaticano.
Se acabassem era com os privilégios da Igreja, reminiscências de era medieval, é que era bom.
São tantos e tantos os casos de coisas hediondas prepetadas pela Igreja Católica, que, em pleno século XXI, em que se vai tomando consciência de que a Igreja Católica não passa de uma corporação multinacional com fins económicos e nem sempre claros, que não se compreende muito bem o porquê de um estado de direito continuar a suportar esta instituição como em Portugal.