Um grupo de jornalistas russos descobriu uma cidade subterrânea cheia de trincheiras e túneis, usados pelo Estado Islâmico para esconder armas e pessoas.
A cidade subterrânea, descoberta por jornalistas do canal televisivo Russia Today, era usada para guardar armas, como esconderijo em caso de ataques aéreos e para transportar petróleo da cidade síria de Al Shaddali – tomada há mais de dois anos pelo DAESH e libertada em fevereiro.
Em fevereiro, o Estado Islâmico abandonou Al Shaddali, deixando para trás um conjunto de documentos – que incluem facturas detalhadas que podem ajudar a esclarecer os negócios e a vida quotidiana dos terroristas.
Os jornalistas encontraram estruturas fortificadas subterrâneas em várias casas da localidade.
Os militantes tinham acesso a diferentes destas fortificações, consoante a sua posição na hierarquia do grupo extremista: os jihadistas mais experientes escondiam-se em abrigos mais protegidos, enquanto os mais novos permaneciam em lugares menos seguros.
Esta mesma táctica foi usada pelo Estado Islâmico em outras cidades ocupadas. Em dezembro, os curdos peshmerga descobriram mais de 70 túneis na cidade de Sinjar no norte do Iraque.
A cidade de Al Shaddali é muito importante estrategicamente, por estar localizada numa área rica em óleo e gás. Mais de 40% das receitas do DAESH foram ganhas com vendas ilegais de petróleo.
Além disso, a cidade faz ligação entre Raqqa, de facto a capital do Estado Islâmico, e Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, que esteve sob o controle dos militantes desde junho de 2014.
ZAP / Abr
Racqa a capital…do Estado Islâmico? Capital? Mas o daesh é algum país? O isis é alguma nação? Quem o afirma não deve ter a noção do que é um país, um Estado, uma nação. Agora, toda a gente sabe que o petróleo é uma das suas fontes de rendimento. Mas, eles vendem o petróleo a quem? Quem é que o compra? Não é o meu vizinho, é um país ou um intermediário que encha os bolsos à custa do sacrificio de milhares de vidas. Eu não acredito que ninguém saiba quem são os compradores. Aí é que é de atacar porque esses criminosos, sem fontes de receita, vão decaindo na sua influência até chegar à derrota final.
Caro Cabinda,
Obrigado pelo seu reparo.
Usámos a expressão “de facto a capital do Estado Islâmico” precisamente para realçar a diferença entre o que é “de direito” e o que é “de facto”.
Já pensou que quem sabe desse negócio da venda do petróleo a quem não o deve comprar, pode estar a receber mto dinheiro para se calar? Pense nisso, pois todos sabemos que o nosso mundo é um mundo corrupto e há mto quem se venda por quaisquer patacos. O dinheiro corrompe toda a gente, é preciso é ter oportunidade para ser corrompido.