Segundo os Repórteres Sem Fronteiras e o Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ), um jornalista de um jornal digital da região central do México foi morto a tiro esta segunda-feira enquanto apurava a descoberta de restos humanos no violento estado de Guanajuato e se preparava para entrar em direto.
De acordo com a AFP, Israel Vázquez, do jornal El Salmantino, da cidade de Salamanca, é o sétimo jornalista morto no México este ano. No entanto, as autoridades estaduais não responderam aos pedidos da agência para confirmar a morte.
“O CPJ lamenta a morte de Israel Vázquez Rangel. Este é o terceiro repórter morto no México em menos de um mês”, escreveu o Comité no Twitter.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), por sua vez, condenou os factos e pediu às autoridades mexicanas que assegurem as necessárias medidas de segurança para a família de Vázquez e para os seus colegas.
“Em menos de um mês, três jornalistas foram mortos. Sete jornalistas mortos este ano, é uma situação lamentável porque as condições de violência no México, especialmente para jornalistas, continuam”, disse à AFP Balbina Flores, representante da RSF no México.
“Condenamos veementemente o ataque cobarde e atroz contra o nosso querido companheiro Israel Vázquez, que foi atacado enquanto realizava o seu honroso trabalho jornalístico”, disse a redação do El Salmantino em nota.
Segundo a direção do jornal, o ataque ocorreu às 7.30 locais, quando o repórter foi surpreendido por dois homens que o balearam e depois fugiram num carro.
O jornalista, que escrevia sobre temáticas policiais, foi socorrido por funcionários da Cruz Vermelha e levado a um hospital onde acabou por morrer horas depois.
O México é considerado um dos países mais perigosos para a prática do jornalismo, com mais de 100 jornalistas mortos desde 2000, avança o DN.
Ainda há pessoas que são dizem q este país é mt lindo. Com tanta criminalidade, corrupção etc. a mim não me convencem. Para praias temos no n país lindíssimas.