Jonas é suspeito de esconder 5 milhões de euros em contas de familiares

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Manuel de Almeida / Lusa

O ex-jogador do Benfica Jonas é um dos suspeitos no âmbito da Operação Fora de Jogo. Já foi constituído arguido e os investigadores do Fisco e do Ministério Público acreditam que ocultou cerca de 5 milhões de euros em contas da mãe e de um irmão.

Jonas é um dos cerca de 50 atletas que estão envolvidos na Operação Fora de Jogo por suspeitas de terem lesado o Estado em milhões de euros devidos em impostos.

O ex-jogador do Benfica é suspeito ter ocultado ao Fisco cerca de 5 milhões de euros em rendimentos, entre 2015 e 2016, como avança o Jornal de Notícias (JN) que teve acesso ao processo.

Jonas terá usado “contas bancárias da mãe e de um irmão” para fugir aos impostos, segundo o JN.

O antigo avançado da Luz não terá declarado valores relativos a prémios de assinatura e terá realizado “contratos paralelos” com “empresas controladas por familiares”, como afiança o mesmo jornal.

Em causa estão crimes de fraude fiscal qualificada, falsificação de documento e branqueamento de capitais.

Jonas foi constituído arguido com Termo de Identidade e Residência.

A investigação da Operação Fora de Jogo está a cargo da Direcção de Serviços de Investigação da Fraude e de Acções Especiais da Autoridade Tributária, sob a tutela do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

O caso envolve suspeitas em torno de dirigentes, futebolistas, empresários, incluindo o poderoso Jorge Mendes, bem como de advogados, com mais de 100 arguidos já constituídos.

As investigações incidem sobre cerca de 500 milhões de euros de negócios realizados entre 2014 e 2015.

ZAP //

 

5 Comments

  1. O futebol resume-se em três palavras: trapaças, batota, lavagem de dinheiro. é uma vergonha. E, sim, sou adepto do Benfica.

    • Tretas, caro benfiquista. Eu, que sou benfiquista, verdadeiro e sem qualquer vergonha do meu clube, não acredito em ações plantadas em órgãos de comunicação que tem acesso (conveniente) à corrupção judicial. Poderei vir a estar envergonhado, mas para isso preciso que a corrupção policial e judicial apresente provas. Sou dos que entende que a demora dos tribunais não passa de corrupção, existe para que dezenas ou centenas de processos repousem nos computadores de juízes que sacam 700 euros mensais por processo e por nada fazerem. Por exemplo, há uns tempos o “Público” publicou a notícia que certa estrela judicial tinha em “stand by” mais de 40 processos e com os quais auferia cerca de 30 000 euros mensais. E reclamou porque queria mais. Percebe a “lentidão” da “justiça” portuguesa? Dá dinheiro, muito dinheiro. Quando provarem, em tribunal, não em neo-fascistas órgãos da comunicação social que o Benfica faz trapaça, batota e lavagem de dinheiro (um disparate que só serve a ignorantes), aí poderei ter vergonha do meu amado clube e estarei na primeira fila a reclamar a punição dos responsáveis por tais atos, incluindo o clube. O problema é que os corruptos que enlameiam o nome do SLB, sórdidos e cobardes, não apresentam provas. O Benfica não pode servir para branquear a corrupção policial, judicial e fiscal deste país. Esta notícia é tão encomendada que dá para rir, envolve um cidadão brasileiro que nem sequer tem residência em Portugal e para o constituir arguido têm que ter a concordância da Justiça brasileira e sem essa concordância, Jonas é intocável em Portugal.

      • Vai desculpar-me: sou benfiquista, sim! Mas não sou cego! O futebol, não só o Benfica (que é tão bom e tão mau quanto os restantes) é um nojo. É uma “indústria” execrável em que grassam criminosos. O Senhor ou é ingénuo, ou pior, é cego (daqueles que não querem ver). E ingénuo, pelo que fala da justiça, não me parece que seja!

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