As autoridades israelitas detiveram mais de 50 pessoas, enquanto médicos palestinianos informaram que mais de 100 ficaram feridas após violentos confrontos na cidade de Jerusalém.
Segundo noticiou esta sexta-feira o Independent, a violência iniciou numa das entradas de Jerusalém na noite de quinta-feira, quando um grupo de ultranacionalistas israelitas – Lehava -, saiu às ruas gritando “morte aos árabes”, enquanto a polícia a cavalo tentava separá-lo de jovens palestinianos que protestavam com foguetes.
As tensões aumentaram desde o início do Ramadão, a 13 de abril, com os palestinianos a relatar que a polícia tentou impedi-los de realizar os seus encontros noturnos habituais do lado de fora da Porta de Damasco, um marco histórico no lado norte da cidade.
Também no centro de Jerusalém a semana foi de ataques violentos contra árabes israelitas e palestinianos, após a divulgação nas redes sociais de vídeos que mostravam palestinianos a atacar judeus ultraortodoxos na zona do Portão de Damasco.
Centenas de agentes israelitas isolaram o bairro de Sheikh Jarrah, no leste de Jerusalém, para evitar que os lados rivais se encontrassem. Espalharam ainda gás lacrimogéneo ao longo dos muros da Cidade Velha, para dispersar a multidão e deter os manifestantes.
A polícia israelita informou que deteve mais de 50 pessoas durante a noite, sem fazer distinção entre israelitas e palestinianos. Enquanto isso, 100 palestinianos ficaram feridos em confrontos com as forças de segurança. Cerca de 21 foram levados ao hospital.
A polícia israelita defendeu a decisão de impedir o acesso à zona da Porta de Damasco durante o Ramadão como parte do esforço para garantir que os fiéis muçulmanos tenham acesso seguro ao principal local de orações islâmicas na Cidade Velha.
Não passa do habitual, é o Desporto Nacional !