Numa altura em que luta contra um cancro, Pinto da Costa revela que já pagou o seu funeral e fala, pela primeira vez e sem pudores, sobre a morte numa entrevista a Sandra Felgueiras para a TVI.
“Muito mais do que uma entrevista”, é “uma conversa intimista sobre a vida, a morte, os sonhos, as desilusões, os traidores”, revela a jornalista Sandra Felgueiras numa publicação no Instagram, onde anuncia o exclusivo da TVI com Pinto da Costa.
A entrevista será emitida pelo canal no “Jornal Nacional” nos próximos domingo e segunda-feira, 25 e 26 de Agosto. Mas são já antecipadas algumas das declarações do histórico líder do FC Porto.
“Já paguei o funeral”, revela Pinto da Costa numa altura em que luta contra um cancro. O ex-presidente refere que o fez “para depois não empurrarem uns para os outros” e para “saber que vai ser” como ele quer.
“Quero que o meu corpo vá para a igreja das Antas, que é a igreja que frequento semanalmente”, começa por notar o ex-presidente do FC Porto.
“Não quero ninguém de preto, quero tudo de azul, não quero gravatas pretas, e depois, há pessoas que eu não quero lá”, acrescenta, sem revelar quem são essas pessoas.
Sobre o momento em que recebeu o diagnóstico de cancro e em que se confrontou com uma eventual morte iminente, Pinto da Costa diz que pensou que “é uma chatice“. “Vou deixar isto, tenho coisas para resolver, mas, finalmente, vou estar com a minha mãe“, nota.
A entrevista é, na análise de Sandra Felgueiras, “um documento histórico” sobre aquele que foi “o presidente que mais anos dirigiu um clube de futebol em todo o mundo, que mais títulos ganhou, que mais controvérsia gerou”, como escreve no Instagram.
A jornalista também nota que, “mesmo com uma doença gravíssima a atormentá-lo”, é “um homem com um sentido de humor desconcertante“.
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Parabéns Sandra Felgueiras por este documento histórico 👏🏻💙
Jornal Nacional este domingo e segunda-feira. #PintoDaCosta#FCPorto#TVI pic.twitter.com/6fbUUoQRWN— RG™ (@thergtm) August 23, 2024
Pinto da Costa foi um cancro no futebol português durante décadas. Ironicamente o cancro foi ter com ele e terminará sua vida. Ironias do destino.
Só no futebol?