Já não é uma tortura subir a montanha mais difícil da China: caminhantes usam esqueletos robô

Vision China / YouTube

O Monte Tai tem mais de 1000 metros de altura. Para o subir, é preciso passar por uma dura prova: 7000 degraus. Mas há agora uns úteis ajudantes.

Nas redes sociais, são muitos os chineses que publicam vídeos a tentar realizar a dura caminhada — muitos desmaiam, tremem, perdem o ar. Mas, agora, tudo mudou.

Segundo a CNN, alguns visitantes já contratavam “companheiros de escalada” para os ajudar a chegar ao cume, uma espécie de ajudante que dão um empurrão. Mas as agências de viagens optaram por uma inovação ainda maior: exoesqueletos.

Esta tecnologia permite ao ser humano realizar movimentos com mais facilidade, e é aplicado várias vezes em pessoas com deficiências motoras, para as ajudar a caminhar, por exemplo.

Os esqueletos robóticos do Monte Tai são coordenados por IA e estrearam-se no final de janeiro.

Este dispositivo foi concebido para envolver a cintura e as coxas dos utilizadores e pesa apenas 1,8 kg, de acordo com a apresentação do produto da empresa.

“Funciona mesmo!”, disse, depois de experimentar o dispositivo, Li Chengde, um turista de 68. “Parecia que alguém me estava a puxar para cima!”.

Cada exoesqueleto robótico funciona com duas baterias, com uma duração de cerca de cinco horas, de acordo com Wang Houzhe, vice-secretário do Comité do Partido do Grupo de Turismo Cultural Taishan. Geralmente, demora-se seis horas a subir até ao topo.

“A experiência é definitivamente mais fácil”, disse outro turista. “Mas quando o tirei, senti-me um pouco desajeitado a andar sozinho“.

ZAP //

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