Israel não negociará “debaixo de fogo” e mantém Operação Margem Protetora

GPO / Israel

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e a mulher, Sara

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e a mulher, Sara

O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, afirmou este domingo que a operação “Margem Protetora” continuará até que os israelitas tenham “calma” e assegurou aos seus ministros que não negociará “debaixo de fogo”.

“A Operação Margem Protetora continua. Não dissemos que tinha acabado em momento algum e continuará até alcançar o objetivo”, disse Netanyahu, no início da reunião semanal do Conselho de Ministros, a decorrer hoje no Ministério da Defesa, em Telavive.

Netanyahu, que tem sido pressionado pela ala mais conservadora do governo para que retome as operações terrestres e derrube a força militar do governo do Hamas, referiu que “levará algum tempo” até que a calma volte a Israel.

Israel lançou uma ofensiva militar, a 8 de julho, que já causou a morte de mais de 1.900 palestinianos e 67 israelitas, ainda que na segunda-feira passada tenha terminado a fase terrestre, aceitando um cessar-fogo humanitário de 72 horas, a pedido do Egito, que terminou na sexta-feira.

Desde então, as partes voltaram a envolver-se em conflitos, enquanto o governo egípcio tenta que israelitas e palestinianos cheguem a acordo.

Na sexta-feira, pouco antes do fim do cessar-fogo, Israel retirou a sua delegação do Cairo, embora os contactos com a delegação palestiniana tenham continuado até hoje na capital egípcia.

Netanyahu, que está em contacto permanente com o Egito, assegurou que o governo “não negociará sob fogo” e atuará para “mudar a situação de modo a que a situação volte à calma”.

A partir do Cairo, o dirigente do movimento Al Fatah, Azam al Ahmed, que chefia a delegação palestiniana, anunciou hoje que abandonará o Egito caso os israelitas não voltem às negociações.

/Lusa

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