ISEP acaba com venda de garrafas de água de plástico

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assortedstuff / Flickr

O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) vai, a partir desta segunda-feira, “acabar com a venda de garrafas de água de plástico de 33 centilitros” no campus, uma vez que, anualmente, são consumidas quase 160 mil.

Roque Brandão, vice-presidente do ISEP, explicou à Lusa que o objectivo desta acção é “combater e evitar o consumo de plástico” no campus. “Por ano, a associação de estudantes distribui uma garrafa por refeição a cada estudante que almoça ou janta nas instalações, o que representa mais de 120 mil garrafas. Além disso, por ano são compradas nos diversos espaços 40 a 50 mil garrafas”, disse.

Segundo Roque Brandão, esta medida pretende incentivar ao uso de práticas alternativas, tendo já a associação de estudantes do instituto assegurado a instalação de “dispensadores”. Além dos dispensadores, o responsável garante que os estudantes, professores e funcionários podem consumir a água da rede pública nos diversos bebedouros que estão espalhados pelo campus, uma vez que é “controlada” e própria para consumo.

Um dos próximos passos do ISEP neste “combate ao plástico” passa também pela substituição das garrafas de plástico utilizadas em congressos, palestras e eventos por uma “garrafa de vidro do ISEP” e pela “venda de garrafas de plástico reutilizável” aos alunos.

Todas estas medidas surgem no âmbito da campanha “Agir Local, Pensar Global”, iniciativa desenvolvida desde fevereiro pelo instituto em parceria com a LIPOR, que visa “optimizar a separação dos resíduos” e contribuir para a adoção de práticas sustentáveis e amigas do ambiente.

“Em fevereiro começámos com este projecto e, desde então, já retirámos vários caixotes do lixo e substituímos por postos de reciclagem”, disse o responsável, adiantando que, através desta iniciativa, o ISEP já conseguiu que dois dos quatro contentores molok de lixo indiferenciado passassem a ser utilizados para depositar lixo reciclável. “Conseguimos que 42% dos resíduos produzidos no campus fossem reciclados”, salientou.

À Lusa, Roque Brandão adiantou que, tendo em conta as medidas adoptadas com vista à promoção de novas práticas sustentáveis e de promoção do meio ambiente, a instituição vai receber a certificação Coração Verde da LIPOR.

// Lusa

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