Patrick e John Collison são dois jovens empreendedores irlandeses que fundaram a Stripe, uma empresa que criou uma solução alternativa para os pagamentos online, avaliada em 36 mil milhões de dólares.
Em vez de construirem soluções de pagamento desajeitadas para cada cliente individual, os irmãos Collison criaram sete linhas de código que os programadores poderiam simplesmente colocar nos seus sites, escreve o Entrepeneur’s Handbook.
Quando a Stripe foi lançada em 2010, era essencialmente uma comunidade de programadores. E qual foi a fórmula do seu sucesso iminente? Não vendia para empresas, vendia para programadores, sustenta Dmytro Okunyev, fundador da Chanty.
“A Stripe ofereceu uma alternativa ao PayPal e ao Authorize que era muito mais fácil de implementar que os programadores de todo o mundo estavam naturalmente inclinados a usá-la”, explica Okunyev.
Há dez anos, configurar um sistema de pagamentos para a sua empresa era um processo tedioso que podia demorar várias semanas ou até mesmo meses. Na altura, as empresas pouco conheciam este processo penoso e impunham aos programadores prazos irrealistas para configurarem o sistema.
A Stripe veio facilitar a vida aos programadores, que mal podiam acreditar que sete linhas de código podiam substituir aquilo que lhes demorava até seis meses a escrever.
Durante anos, o crescimento explosivo do comércio eletrónico ultrapassou a tecnologia existente na altura. Para ter o pagamento eletrónico a funcionar, as empresas tinham de ir a um banco e, mais uma vez, todo o processo demorava semanas e era dispendioso.
O trabalho dos irmãos Collison junto das empresas de cartões de crédito, bancos e instituições reguladoras permitiu que, como resultado, as empresas apenas precisassem de fazer upload de um par de documentos para terem uma conta totalmente operacional na Stripe.
Até Mike Moritz, um dos primeiros investidores do Paypal, confessou à Bloomberg que configurar pagamentos para empresas era muito complicado antes da Stripe.
Segundo a Nasdaq, a Stripe está atualmente avaliada em 36 mil milhões de dólares. Tudo graças a sete linhas de código e ao espírito empreendedor de dois jovens irmãos.
E eu quero viver num país inimigo da corrupção.
Bem…….sonhar não é proibido !
Há quem diga que o Maradona também foi responsável por várias linhas
Cambada de empreendedores, cheios de vontade e de ideias.
Não sabiam ir agitar bandeiras para ganhar um lugar na autarquia local?!
Esperemos que exemplos destes não se repitam, pois isso ameaça a visão de uma nação unida, feita de pobres e sem iniciativa privada, a lamber botas aos iluminados do partido e da estrutura estatal.
Vamos reduzir as palavras também. Ė mais fácil e prático falar 36 bilhões como todos países falam.
Bem, façamos algumas correcções:
não é “falar” mas sim “dizer”;
não é”bilhão” mas sim “bilião”.
Finalmente, bilião é um milhão de milhões em toda a Europa, e erradamente utilizado como mil milhões nos EUA e no Brasil.
Erradamente? Quem é que diz? Países diferentes têm uma definição diferente. Não me consta que exista uma entidade superior a definir a forma correta.
Em um país onde há oportunidades e empreendedorismo se faz isso. Não espera miséria do governo.
No Brasil se “diz” falar e bilhão. Bilhão é como se fala nos USA, no Reino Unido” e na comunidade científica, ninguém fala “mil milhões de anos-luz” e sim “bilhões de ano-luz”, é mais coerente e prático. E falar bilião não faz sentido, pois ao se falar milhão a lógica mostra que deve-se falar “bilhão”, “trilhão” e assim por diante e não bilião.
O ZAP é redigido em português de Portugal.
Tem razão, não existe. Mas de facto apenas uma minoria de países civilizados (e não todos os países) usa a definição de bilião como sendo mil milhões (escala curta). De facto a primeira definição de bilião foi com sendo um milhão de milhões (escala longa).
A ideia por detrás da escala longa é simples:
1000 mil (milhar)
10 000 dezena de milhar
100 000 centena de milhares
1 000 000 milhão (evitando o milhar de milhares)
10 000 000 dezena de milhões
100 000 000 centena de milhões
1 000 000 000 milhar de milhões
10 000 000 000 dezena de milhares de milhões
100 000 000 000 centena de milhares de milhões
1 000 000 000 000 bilião bilião (evitando o milhão de milhão)
A única entidade superior que se costuma ocupar desta coisas é a Conferência Geral de Pesos e Medidas (que define o Sistema Internacional de Unidades). Embora tenha chegado a haver uma proposta para definir a escala longa como a norma internacional, a Conferência decidiu utilizar um sistema diferente de múltiplos:
kilo (x 1000)
mega (x 1 000 000)
giga (x 1 000 000 000)
tetra (x 1 000 000 000 000)
e por aí adiante.
Apenas a comunidade científica brasileira diz “bilhões de anos-luz”.
A comunidade científica portuguesa diria “milhares de milhões de anos-luz”. Isto se a comunidade científica portuguesa estivesse a falar para o público em geral. Em publicações científicas, a comunidade científica portuguesa expressa-se em “unidades astronómicas” (símbolo “au”), sendo que 1 au = 149 597 870 700 m (por definição).
Quando a unidade astronómica é demasiado pequena, poderá eventualmente recorrer-se ao “parsec” (símbolo “pc”). 1 pc é cerca de 206 000 au (a definição do parsec é um bocadinho mais complicada).
O tetralhão, o quincalhão, o heptalhão, o octalhão, o nonalhão, o decalhão…é mais ou menos isto, certo?
As palavras bilião ou bilhão têm sua origem na palavra em francês billion. No Brasil, E.U.A. e outros países, este número se refere a mil milhões, ou seja, 1.000.000.000. Em Portugal, França, Inglaterra, e outros países, este número se refere a um milhão de milhões, ou seja, 1.000.000.000.000. Bilião ou bilhão pode significar também uma grande quantidade indeterminada.
A palavra bilião é tida como a mais correta e socialmente aceite, por ser mais próxima da palavra original em francês. Alguns dicionários sugerem que a palavra bilhão seja utilizada apenas em contextos informais.