As forças de segurança iranianas terão matado a tiro um jovem de 21 anos durante os protestos na cidade de Amol, a 21 de setembro,após este ser filmado a rasgar um cartaz com uma imagem do líder supremo, Ali Khamenei.
De acordo com a BBC, o jovem foi então baleado no ombro e nas costas. Embora a família tenha sido avisada de que o jovem estaria no hospital, não o conseguiram localizar. Horas depois, a mãe encontrou as suas roupas cheias de sangue.
Erfan morreu em resultado de lesões graves nos rins e baço causadas pelo ferimento de uma bala nas costas, que foi disparada a uma distância de cinco metros.
As autoridades entregaram o corpo à família após dois dias. Segundo o jornal, a autorização só foi concedida porque o pai de Erfan era um veterano da guerra Irão-Iraque que ainda sofre de stress pós-traumático.
Os protestos contra o governo de Teerão têm-se intensificado desde a morte de Mahsa Amini, uma jovem de 22 anos que foi detida pela polícia moral por alegadamente estar a usar “indevidamente” o seu hijab, ou lenço da cabeça.
A polícia também espancou até à morte Asra Panahi, de 15 anos – uma de várias alunas espancadas por se terem recusado a cantar um hino em homenagem ao aiatola Ali Khamenei.
A Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos do Irão (HRANA) estima que 248 manifestantes, incluindo 33 crianças, foram mortos pelas forças de segurança desde então.
Morte de Mahsa Amini
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