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Invenção financiada por Bill Gates pode invisivelmente resolver a malnutrição

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oninnovation / Flickr

O fundador da Microsoft, Bill Gates

Uma invenção financiada por Bill e Melinda Gates pode ser a solução para resolver o problema da malnutrição a nível mundial. O próximo passo é conseguir o apoio dos Governos locais.

A malnutrição é um problema que continua a assolar várias comunidades, principalmente em alguns países subdesenvolvidos. No entanto, há quem esteja a levar a cabo esforços para resolver esta situação. Bill Gates e a sua esposa, Melinda, são duas das pessoas em muito responsáveis por isso.

O casal multimilionário financiou uma invenção que pode revolucionar a forma como se combate a malnutrição. Basicamente são minúsculas cápsulas com micronutrientes que podem ser incluídas em qualquer tipo de alimento. O próprio Bill Gates, segundo a Inverse, experimentou comer uma fatia de pão com a cápsula e nem notou diferença.

Os programas de malnutrição são muitas vezes subfinanciados, apesar de nos seus casos mais graves, poder levar a distúrbios cognitivos e à cegueira. Com o apoio do casal Gates, a luta contra a malnutrição ganha uma nova força, principalmente depois das enormes perspetivas que esta invenção nos dá.

O estudo que explica a inovação foi publicado esta semana na revista Science Translational Medicine. Ana Jaklenec, autora principal do estudo, explica que a deficiência de nutrientes não pode ser resolvida com uma simples solução técnica, o que dificulta a abordagem ao problema.

A cápsula inventada por Jaklenec e pela sua equipa mantém os micronutrientes intactos até chegarem ao estômago das pessoas. Esta era uma grave condicionante, já que estes pequenos nutrientes tendiam a desaparecer devido a armazenamento impróprio ou pelo facto de, nestes países, os alimentos serem cozinhados em lume brando durante muito tempo.

Jaklenec realça que o financiamento do casal Gates foi fundamental para chegarem a este estágio, já que o desenvolvimento desta invenção levou a uma frustrante tentativa-erro, que se revela muito dispendiosa. “Trabalhamos diretamente com o Bill Gates em muitas dessas questões. Ele foi tremendo: o apoio, a orientação e até a crítica de como podemos fazer as coisas melhor”, reconheceu a investigadora.

O derradeiro teste de sabor foi feito com o próprio Bill Gates, que provou uma fatia de pão com a cápsula dentro, sem sequer o perceber. “Foi ótimo vê-lo experimentar o pão. Destacou a sua dedicação e envolvimento no nosso projeto. Foi muito inspirador para mim e para a nossa equipa”, atirou Jaklenec.

Ainda assim, continua a ser um desafio fazer chegar estas cápsulas às pessoas mais necessitadas. Para tal, são necessário grandes redes logísticas, envolvendo a colaboração dos Governos locais.

“Fazer com que dois mil milhões de pessoas ou mesmo dez por cento daquelas pessoas deixem de ser deficientes em micronutrientes poderia ter outros impactos positivos, não apenas na saúde, mas na economia, na educação e noutros aspetos que também poderiam ajudar indiretamente as empresas”, explicou Jaklenec.

ZAP //

13 Comments

    • Ó palhaço, mas vale estares calado. O Bill Gates podia ter ficado quieto a gozar o dinheirão que tem, mas em vez disso, mexeu-se, arranjou dores de cabeça, e doou milhares de milhões para tentar erradicar a poliomielite em África e na Índia, e é por causa de palhaços como tu que o programa não funcionou. Não há aqui nenhuma conspiração, o Bill Gates não está injectar químicos nocivos nas criancinhas em África, como palhaços como tu apregoam. Tu, e outros iguais a ti, são parcialmente culpados por ainda existir poliomielite em África. Criam estes boatos sem fundamento, e como resultado espalha-se o medo irracional e de repente ninguém quer as vacinas. Enfim.

      Se o gajo é rico e fica com o dinheiro todo para ele, é um parasita que vive à custa do povo, se tenta doar dinheiro e ajudar alguém, é um imperialista que tem como objectivo controlar a população do terceiro mundo. É preso por ter cão e por não ter.

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