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Interessados na Metro do Porto e na STCP sem resposta aos esclarecimentos pedidos

Metro do Porto

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A Metro do Porto e a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) ainda não responderam às dúvidas dos interessados no concurso para a concessão das empresas, sendo também ainda desconhecida a data limite para a apresentação das propostas.

O prazo limite oficial para apresentação de propostas ao concurso terminaria na terça-feira passada, mas numa mensagem enviada no final da semana passada aos interessados, a que a Lusa teve acesso, a Metro do Porto e a STCP referem que está “ainda em preparação a resposta aos pedidos de esclarecimentos pedidos”, cuja resposta “será oportunamente comunicada”.

A mensagem adianta ainda que “a nova data limite para apresentação das propostas” será também oportunamente comunicada.

O concurso público internacional para a subconcessão da operação e manutenção da STCP e do Metro do Porto foi lançado a 8 de agosto.

A Lusa tentou sem sucesso obter junto da Secretaria de Estado dos Transportes esclarecimentos quanto à prorrogação do prazo do concurso e quanto aos esclarecimentos a dar aos interessados.

O secretário de Estado dos Transportes anunciou no dia 18 de setembro que ponderava alargar até final de outubro o prazo para entrega de propostas dos interessados ao concurso de concessão destas duas empresas de transporte público.

Na ocasião, Sérgio Monteiro referiu que a tutela não “teve capacidade administrativa” para responder, até 12 de setembro, às mais de duas mil perguntas colocadas pelos 10 interessados na concessão e que levantaram o caderno de encargos, após o lançamento do concurso oficializado a 8 de agosto.

“É nossa intenção dar um pouco mais de tempo face às alterações que estão a ser pensadas no âmbito dos pedidos de esclarecimentos que foram feitos. E, portanto, estamos a ponderar que o prazo possa ser alargado até final de outubro, de maneira a que todos os concorrentes tenham as mesmas condições para poder apresentar uma proposta competitiva”, explicou o governante durante uma visita ao Museu da Carris, em Lisboa.

O caderno de encargos para a concessão da STCP apresenta um erro que poderá custar quase três milhões de euros por ano. Em causa, está uma falha da própria STCP, ao definir a componente fixa da remuneração para a subconcessão da operação, que calculou com base nos quilómetros totais realizados pela frota e não nos realizados comercialmente, o que representa uma diferença de 14 cêntimos por quilómetro.

/Lusa

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