A Inteligência Artificial pode ser essencial na detecção precoce – algo fulcral no tratamento de doenças oculares.
A Inteligência Artificial (IA) promete ser muito útil no combate às doenças oculares.
As análises oculares, aprimoradas pela IA, podem detectar sinais de alerta mais rapidamente e atingir os pacientes em grande escala.
A detecção precoce é algo essencial para evitar cegueiras, parciais ou totais.
No Reino Unido, há cada vez mais pessoas a ficar cegas ou a ter outros problemas oculares, nos últimos anos. 10 milhões de consultas de oftalmologia por ano no serviço nacional de saúde.
A cegueira está muito relacionada com a doença ocular diabética e com a idade avançada.
As estimativas na Europa apontam para que cada vez mais europeus apresentem sinais que, a médio ou longo prazo, originem cegueira.
E não há meios, nem humanos nem tecnológicos, para tantos pacientes. Há atrasos no diagnóstico e no tratamento que deixam as pessoas cegas. A detecção precoce e o tratamento são sinónimos de uma visão segura, reforça a revista Wired.
E é aqui que entra a tecnologia: os novos dispositivos de tomografia de coerência óptica (OCT) já começam a ser utilizados. São scanners avançados que podem obter imagens de alta resolução da retina, num método não invasivo.
Um sistema de IA poderá analisar muitos OCT em pouco tempo e avaliá-los para mais de 50 doenças da retina.
Tudo com um nível de desempenho semelhante ao de oftalmologistas especializados.
Falta confirmar que um algoritmo consegue identificar problemas em qualquer pessoa, independentemente da etnia ou idade. Aí, esse sistema de IA será implantado em larga escala.
Vai, rapidamente, identificar quais são os utentes com prognóstico mais preocupante – e estes serão prioritários nos encaminhamentos para os hospitais.
Ou seja, já há aparelhos – falta ligá-los à “nuvem”.
