Infarmed avisa sobre eventuais reações à nova vacina BCG

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PAHO / WHO

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A Autoridade do Medicamento recomendou aos médicos, farmacêuticos e enfermeiros que estejam especialmente atentos a eventuais reações adversas à vacina BCG de um fabricante japonês que tem uma estirpe diferente daquela que era administrada.

Já se encontra disponível em Portugal uma vacina BCG para prevenção da tuberculose de um fabricante japonês para a qual a Autoridade do Medicamento (Infarmed) concedeu autorização de utilização excecional, depois de a única vacina licenciada se encontrar indisponível e sem alternativa.

“Atendendo a que esta vacina dispõe de uma estirpe distinta da que era anteriormente administrada no âmbito do Programa Nacional de Vacinação, o Infarmed recomenda que os médicos, farmacêuticos e enfermeiros estejam especialmente atentos a eventuais reações adversas a esta vacina, à semelhança do que sucede com todos os novos medicamentos“, refere a Autoridade do Medicamento em comunicado divulgado esta terça-feira.

O Infarmed sugere ainda que os utentes e familiares de crianças que vão receber esta vacina notifiquem de igual forma estes eventuais efeitos ou reações.

No início deste mês, a Direção-geral da Saúde indicava que Portugal tinha 64 mil doses de vacina prontas para serem colocadas nas instituições e um “canal aberto de importação do Japão”.

A vacina BCG contra a tuberculose, que era administrada a todas as crianças logo após o nascimento, vai passar a ser dada apenas a crianças que pertencem a grupos de risco, sendo esta uma das várias novidades do novo Programa Nacional de Vacinação.

De acordo com a subdiretora geral da Saúde, Graça Freitas, que coordena o Programa Nacional de Vacinação (PNV), a transição da vacinação universal para a proteção de grupos de risco é “um momento histórico”.

A partir de 1 de janeiro de 2017, apenas serão vacinadas com a BCG as crianças que pertencem a famílias com risco acrescido para a tuberculose ou as que vivem numa determinada região com uma taxa da doença superior à do país (como nos distritos de Lisboa e Porto).

/Lusa

1 Comment

  1. Este aviso não faz sentido…Porque não fazem este aviso para a vacina da gripe, p.exemplo, já que o vírus que a compõe é alterado todos os anos, segundo as farmacêuticas…
    Todas elas provocam reacções adversas no sistema imunitário…mas as pessoas só sabem que é da vacina quando a reacção se dá a curto prazo. A longo prazo, nunca vão associar distúrbios imunológicos (imunológicos e não só!) às vacinas.
    Sou a favor das vacinas, não sou a favor doa aditivos nocivos que lá colocam. Eu evito adoçantes e glutamato monossódico a todo o custo e agora vou ignorar isso só porque as vacinas contêm esses ingredientes e tenho que levar com elas só porque sim?! Nunca!
    Não sabem do que falo? Então peçam o folheto da vacina no centro de saúde ou pesquisem na internet. Aposto que 99% nunca leu uma bula de vacina.

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