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INE melhora estimativa da queda do PIB (que continua a ser histórica)

Mário Cruz / Lusa

O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu esta sexta-feira a queda do PIB no segundo trimestre, melhorando a sua anterior estimativa em duas décimas em termos homólogos e em cadeia, para 16,3% e 13,9%, respetivamente.

“Refletindo o impacto económico da pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma forte contração em termos reais no 2.º trimestre de 2020, tendo diminuído 16,3% em termos homólogos [face ao mesmo período do ano passado], após a redução de 2,3% no trimestre anterior”, pode ler-se na estimativa rápida divulgada pelo INE, que atualiza a feita no dia 31 de julho e a melhora em duas décimas (face a uma queda de 16,5%).

Apesar da revisão de duas décimas no PIB em termos homólogos, esta continua a ser uma quebra histórica na economia portuguesa, tal como frisa a SIC Notícias.

Já em cadeia – relativamente ao primeiro trimestre – as estimativas da quebra também foram melhoradas em duas décimas, de 14,1% para 13,9%.

Este resultado é “explicado principalmente pelo contributo negativo (-10,7 pontos percentuais) da procura interna para a variação em cadeia do PIB, verificando-se também um maior contributo negativo da procura externa líquida (-3,2 pontos percentuais)”.

Também o semanário Expresso frisa que, apesar desta ligeira melhoria dos números, continua a ser a queda mais grave que a economia portuguesa sofreu num trimestre em toda a história do Portugal democrático.

PIB da zona euro e UE com maiores quebras

As economias da zona euro e da União Europeia (UE) registaram, no segundo trimestre do ano, os maiores recuos de sempre, tanto na comparação homóloga quanto na trimestral, devido às consequências da pandemia da covid-19, divulga o Eurostat.

Segundo uma estimativa rápida do gabinete estatístico da UE, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro recuou 15,0% face ao segundo trimestre de 2019 e 12,1% na comparação com os primeiros três meses do ano.

O PIB da UE, por seu lado, caiu 14,1% na comparação homóloga e 11,7% em cadeia.

Trata-se, em ambas as zonas e variações, da maior quebra desde o início das séries temporais, em 1995.

ZAP // Lusa

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