O Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), conhecido como ‘imposto Mortágua’, rendeu 151,56 milhões de euros em 2019, segundo as estatísticas publicadas no Portal das Finanças.
Segundo noticiou esta terça-feira o Expresso, o valor alcançado em 2019 é 8,5% maior do que o atingido em 2018 (acréscimo de quase 12 milhões de euros), visto que no primeiro ano que o imposto entrou em vigor, foram cobrados 131,37 milhões de euros. Os montantes arrecadados financiam o Orçamento do Estado (OE).
A subida da receita do AIMI reflete os novos escalões do imposto em vigor desde o ano passado, depois de os partidos da esquerda terem aprovado duas propostas do PCP e do Bloco de Esquerda, introduzindo um agravamento para os imóveis de valor mais elevado.
Existem agora duas taxas de 1% para os imóveis cujo valor patrimonial tributável é superior a um milhão e inferior a dois milhões e de 1,5% quando o valor exceder os dois milhões de euros. O AIMI é calculado pelo Fisco tendo em conta o valor patrimonial tributário dos prédios que constem das matrizes a 01 de janeiro do ano a que imposto diz respeito, aplicando-se aos prédios urbanos habitacionais e a terrenos para construção.
No total, foram tributados 517 543 imóveis, avaliados em mais de 32 mil milhões de euros, tendo sido o AIMI cobrado a 76 304 proprietários, dos quais 63 051 empresas e 13 253 particulares.
Já o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) permitiu um encaixe de quase 1 528 milhões de euros, em 2019, mais 0,97% face ao ano anterior. O valor patrimonial tributário de 446,2 mil milhões de euros (subiu 2%) correspondeu a mais de 15,7 milhões de prédios.
Quanto ao Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), correspondeu a um encaixe de 1 109,6 milhões de euros, no ano passado, mais 7% face a 2018.
151 milhões de euros roubados aos portugueses!
151 milhões de euros que entraram na máquina do estado e que pouco contribuíram para melhorar as condições de vida dos portugueses!
151 milhões de euros que os portugueses poderiam ter em poupanças, ter gasto em comida, em roupa, em educação, em saúde, em habitação, em lazer, mas que servirá em grande medida para distribuir pelo aparelho partidário que domina a função pública, para a administração fazer negócios ruinosos, para financiar a corrupção, para dar vida de luxo a alguns privilegiados.
Enfim, a Mortágua é tipo um Robin dos Bosques ao contrário: rouba ao povo para dar aos déspotas!
Sonho com o dia em que o povo consiga manter no bolso o que merece, pois é no bolso de cada um que o dinheiro é mais bem gerido!