Israel está a construir instalações nucleares secretas em Israel, diz a Associated Press depois de analisar imagens de satélite. Os trabalhos estão a decorrer a poucos metros do antigo reator do Centro de Pesquisa Nuclear Shimon Peres, no deserto de Negev, perto da cidade de Dimona.
A escavação, que tem as dimensões de um campo de futebol e provavelmente vários pisos de profundidade, pode vir a abrigar vários laboratórios subterrâneos que reprocessam as hastes do reator para obter plutónio para o programa nuclear israelita.
Outras imagens do Planet Labs sugerem que a obra começou no início de 2019 e tem progredido lentamente desde então. Segundo a Associated Press, a finalidade da infraestrutura ainda não é percetível.
Questionado pela agência de notícias sobre as obras que estão a decorrer, o Governo israelita não respondeu às perguntas.
Israel mantém a sua política de ambiguidade nuclear, nunca tendo até agora confirmado ou desmentido possuir armas atómicas. É um dos quatro países que não assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear – um acordo internacional que tem como objetivo travar a posse de armas nucleares.
Segundo o The Times of Israel, ainda não é claro qual é o objetivo desta infraestrutura, mas alguns especialistas avançam as suas especulações. “Acredito que o governo israelita esteja preocupado em preservar e manter as atuais capacidades nucleares do país”, disse Avner Cohen, professor no Instituto Middlebury, à AP.
Sob a liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Israel mantém as críticas ao programa nuclear iraniano, que, ao contrário do seu, é monitorizado por inspetores das Nações Unidas. Por esta razão, os especialistas voltaram a exigir que o país apresentasse publicamente os detalhes do seu programa.
“Cabe ao governo israelita falar sobre o que está a fazer nesta central secreta de armas nucleares”, disse Daryl G. Kimball, diretor executivo da Associação de Controlo de Armas com sede em Washington.
Com a ajuda de França, Israel iniciou a construção secreta da instalação nuclear no final da década de 1950 no deserto desabitado perto de Dimona, a 90 quilómetros de Jerusalém. Durante anos, o país ocultou dos Estados Unidos, agora seu principal aliado, o propósito militar do local, chegando a alegar que se tratava de uma fábrica de tecidos.
Acredita-se que Israel seja um dos nove países do mundo com armas nucleares, mas dado ao sigilo das operações, ainda não está claro quantas armas possui. Contudo, vários analistas estimam que tenha material suficiente para pelo menos 80 bombas nucleares.
Se tivessem ficado limitados a continuar espalhados pelo mundo, a humanidade não estaria confrontada com mais este problema. Mais proliferação de armas…
Citando: “Sob a liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Israel mantém as críticas ao programa nuclear iraniano, que, ao contrário do seu, é monitorizado por inspetores das Nações Unidas.”
Nem vale a pena dizer mais nada. Acham que tem de haver regras especiais para eles. Querem regras diferentes para eles e para os Iranianos, só porque sim. Sempre tiveram a mania da superioridade étnica, os Judeus. O “povo escolhido por Deus” – veja-se bem o calibre da presunção.
Se fosse secreta não estava à vista nem nas notícias…
O irão não pode ter!.. já Israel um verdadeiro estado terrorista, e que mais desestabiliza a região, já está tudo bem!..