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Ilusionista britânico diz que vai travar o Brexit com o poder da mente

Uri Geller é um ilusionista israelista, com nacionalidade britânica, que se tornou famoso nos anos 1970 em programas de televisão em que realizava demonstrações dos seus alegados poderes paranormais.

Agora, Geller deixa um aviso a Theresa May: “Gosto muito de si, mas não vou permitir que conduza o Reino Unido ao Brexit”. Numa carta aberta, o ilusionista disse que sentia “fisicamente e muito intensamente” que a maior parte dos britânicos são anti-Brexit e prometeu parar o processo telepaticamente.

“Por mais que eu a admire, vou impedi-la telepaticamente de fazer isto – e acredite sou capaz de executá-lo. Antes de tomar este drástico curso de ação, apelo para que pare o processo imediatamente enquanto pode”, escreve o The Guardian.

Geller, que atualmente vive em Israel, morava em Sonning, que fica no distrito eleitoral de Maidenhead em maio. Na sua carta, disse que conheceu a primeira-ministra há 21 anos. “Três anos antes de se tornar primeira-ministra, previ a sua vitória quando lhe mostrei a colher de Winston Churchill no meu Cadillac”.

Ele também alegou que está a usar o poder da sua mente para garantir que “Jeremy Corbyn nunca recebe as chaves para o número 10 Downing Street” – a residência oficial do líder do executivo britânico.

Geller ganhou destaque nos anos 1970 com um ato baseado nos seus aparentes poderes psíquicos e habilidades de telepatia, que até foram testadas pela CIA.

A carta aberta é conhecida numa altura em que mais de 3,5 milhões de pessoas assinaram uma petição online, lançada a 21 de março, contra o Brexit.

Ativado pelo Governo britânico em 2017, o artigo 50.º do Tratado da União Europeia determina dois anos de negociação para a efetivação da saída, prazo que acaba a 29 de março deste ano e que está inscrito na legislação britânica.

No entanto, na sequência de um pedido de adiamento de Theresa May, os líderes europeus propuseram adiar o Brexit até 22 de maio — caso Londres aprove o Acordo de Saída – ou até 12 de abril, caso o texto seja novamente chumbado. A primeira ministra britânica aceitou, apesar do seu pedido inicial apontar para 30 de junho a data limite.

ZAP //

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