Durante o anúncio de Diogo Pacheco de Amorim, André Ventura destacou a sua “presença no Portugal democrático”.
João Cotrim de Figueiredo, presidente e até agora deputado da Iniciativa Liberal, é o nome indicado pelo partido para o cargo de vice-presidente da Assembleia da República. A nomeação ocorre no âmbito do resultado eleitoral conseguido nas eleições legislativas de 30 de janeiro, nas quais a IL passou de uma representação unitária para um grupo parlamentar composto por oito deputados, garantindo assim o lugar de quarta força política e o direito a estar representada no grupo de vice-presidentes da Assembleia República.
Já o Chega, terceira força política devido à eleição de 12 deputados, indicou o nome de Diogo Pacheco de Amorim, eleito pelo círculo eleitoral do Porto, para a função. No entanto, a eleição está longe de estar garantida depois de vários deputados de esquerda terem anunciado o seu voto contra qualquer nome que o partido venha a propor. Na conferência de imprensa que serviu de mote para o anúncio, André Ventura começou por descrever o percurso de Pacheco de Amorim, referindo, por exemplo, os seus anos como assessor do CDS-PP, trabalhando com figuras como Freitas do Amaral, José Ribeiro e Manuel Monteiro.
“Tem provas dadas na sua vida, no seu percurso profissional e político, de presença democrática, de presença no Portugal democrático, e em vários partidos de natureza absolutamente democrática”, justificou André Ventura. O líder do Chega considerou ainda que a eleição de Pacheco de Amorim “prestigiará a democracia e o Parlamento”. “Não me passa pela cabeça, nem aos dirigentes do Chega, que possa haver qualquer conspiração ou organização da Assembleia da República para não ser aprovado.”
Ao jornal Público, André Ventura reconhece que o nome indicado pelo partido pode falhar a eleição — numa primeira votação —, mas não quer ouvir falar na possibilidade de o mesmo acontecer com outros deputados indicados pelo Chega. “Acho que vai imperar algum bom senso e que não nos irão dar argumentos para nos queixarmos”, concluiu Ventura.
Diogo Pacheco de Amorim pertenceu ao Movimento Democrático de Libertação de Portugal, o qual promoveu dezenas de atentados bombistas e assaltos a organizações e partidos de esquerda nos anos de PREC, relembra o Público. O segundo nome indicado pelo Chega, caso se confirme a rejeição do primeiro, é o de Gabriel Mithá Ribeiro.
Quando se pensava que não podia ser pior que o alucinado Fernando Nobre (que o Passos tentou colocar como presidente da AR – mas felizmente foi chumbado!), aparece o Chega com um terrorista!!…
Aposto que adorava o Ferro Rodrigues!
F… outra nódoa… ainda pior que a anterior!…
Com essas apostas não vais longe…