Igreja Católica na Colômbia revela identidade de 26 padres acusados de crimes sexuais

A maioria dos padres, acusados de violação de menores e denunciados entre 1995 e 2019, foram suspensos por um curto período de tempo e retomaram mais tarde funções.

O Arquidiocese de Medellín, na Colômbia, foi forçada a divulgar os seus nomes no decurso de uma decisão judicial.

A identidade de 26 padres, investigados na Colômbia por agressões sexuais a menores, foi tornada pública pela arquidiocese de Medellín, no decurso de uma decisão judicial, revelou no sábado a agência France-Presse.

A lista foi divulgada na sequência de um pedido feito à justiça colombiana pelo jornalista Juan Pablo Barrientos, que tem investigado casos de pedofilia dentro da Igreja Católica na Colômbia.

A maioria dos 26 padres, acusados de violação de menores e denunciados entre 1995 e 2019, foram suspensos por um curto período de tempo e retomaram mais tarde funções, afirmou o jornalista Juan Pablo Barrientos, num vídeo divulgado no sábado.

Em 2019, o jornalista publicou um livro com uma investigação sobre agressões sexuais cometidas pelos clérigos, a maioria em Antioquia, e o arcebispo de Medellín é denunciado como tendo encoberto os crimes de um dos padres.

A Igreja Católica, que tentou, sem sucesso, impedir a publicação deste livro, fala em “campanha agressiva de difamação” por parte do jornalista.

Em 2021, o mesmo jornalista publicou uma segunda investigação na qual revelava a existência de uma rede de pedofilia na diocese de Villavicencio, a sudeste de Bogotá, envolvendo 38 padres. Segundo a AFP, pelo menos seis padres cumpriram penas de prisão na Colômbia por violação de menores.

// Lusa

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