Humanos poderão ter asas, tentáculos ou um braço extra nas próximas décadas

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(dr) Sony

Doutor Octopus é um super vilão que é um dos arqui-inimigos do Homem-Aranha.

Uma investigadora da Universidade de Cambridge acredita que os humanos poderão ter asas, tentáculos ou um braço extra nas próximas décadas.

A evolução do corpo humano é um processo complexo e longo que decorreu ao longo de milhões de anos — aliás, ainda decorre e espere-se que continue a decorrer. Acredita-se que os humanos modernos, os Homo sapiens, tenham evoluído a partir de antepassados primatas que viveram há cerca de 6 a 7 milhões de anos.

Ao longo desse período, o corpo humano passou por uma série de mudanças para se adaptar às condições ambientais em constante alteração.

Cientistas estudam agora formas de “hackear” este desenvolvimento e fazer adições ao corpo humano naquilo que chamam de aprimoramento humano. Uma equipa de investigadores já conseguiu criar um “terceiro polegar” controlado pelos movimentos dos pés. Os cientistas acreditam que este foi apenas o primeiro passo.

Ao Daily Mail, Tamar Makin, professora de neurociência cognitiva na Universidade de Cambridge, disse que a capacidade do cérebro de se adaptar a um membro extra é “extraordinária”.

Questionada sobre se seria possível projetar asas ou até mesmo tentáculos para uso humano, Makin disse que “do ponto de vista técnico”, seria possível. “As tecnologias estão aí, só precisamos de escalá-las”, atirou.

Um dos principais problemas é que estas adaptações têm de ser funcionais, confortáveis, não pode ser demasiado pesadas e não podem requerer uma ligação elétrica. Ainda assim, “o controlo é a verdadeira questão”.

“As asas são realmente muito simples porque têm apenas um grau de liberdade – para cima e para baixo”, salientou a investigadora da Universidade de Cambridge. O caso dos tentáculos seria mais complicado, já que é preciso um controlo mais preciso.

“A evolução não nos preparou para usar uma parte extra do corpo, e descobrimos que, para ampliar as nossas habilidades de maneiras novas e inesperadas, o cérebro precisará de adaptar a representação do corpo biológico”, explicou a perita.

Dani Clode, colega de Makin, foi a mente por trás do “terceiro polegar” robótico. Entretanto, ela também projetou um tentáculo robótico que funciona como uma prótese de braço. Chamado Vine 2.0, tem 26 vértebras individuais que são controladas com sensores de pressão nos sapatos.

Assim, quem sabe se no futuro os humanos não poderão estar munidos de braços robóticos, tal como Doutor Octopus, o arqui-inimigo do Homem-Aranha.

ZAP //

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4 Comments

  1. Acho que a senhora não percebe nada de asas….
    Para cima e para baixo? Portanto as asas são um elevador?
    Bom, há uma série de moviimentos, desde o dobrar e desdobrar, até aos movimentos no eixo longitudinal da própria asa, que permite virar, pairar, etc…
    Não é só “subir e descer”…
    Haja pachorra.
    Mas façam! Façam que dava jeito 🙂

  2. As asas só para cima e para baixo? Já experimentaram estar junto de um local, por exemplo, onde há gaivotas e observar em pormenor como estas fazem, desde o momento de levantarem até pousarem? Fazem muitos mais movimentos do que simplesmente para cima e para baixo. Experimentem, observem, e aprendam.

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