O encontro Paris Saint-Germain-Basaksehir, da sexta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões de futebol, foi esta terça-feira interrompido por alegado insulto racista do quarto árbitro a um elemento da equipa técnica turca.
O incidente ocorreu aos 14 minutos do jogo, quando o quarto árbitro deu sinal ao árbitro principal para expulsar o treinador adjunto do Basaksehir, o camaronês, Pierre Webo, tendo este se queixado que o elemento da equipa de arbitragem romena utilizou a expressão ‘negro’, recusando-se a sair do campo e questionando: “Where is the ‘negro’? (Onde está o ‘negro’).”
Depois, conta o Tribuna Expresso, Demba Ba, avançado senegalês que era dos suplentes do Basaksehir nesta partida, aproxima-se do quarto árbitro e confronta-o.
“Nunca dizes ‘este tipo branco’. Dizes ‘este tipo (…) Ouve-me. Se quando falas de um tipo negro, então porque dizes ‘este tipo negro’?'”, disse o jogador cara-a-cara com o oficial, que tenta responder, mas cujas palavras não são audíveis nas imagens recolhidas.
Após vários minutos, o ‘staff’ da equipa turca e os jogadores, seguidos pelos do PSG, decidiram abandonar o relvado, numa altura em que o jogo estava empatado 0-0.
Entretanto, o clube turco revelou que o jogo será retomado esta quarta-feira.
Depois de cerca de duas horas interrompido, em que ainda foi tentado que as equipas voltassem ao relvado, foi decidido que a partida se realizasse na quarta-feira, disse à AFP um dirigente do clube turco. “O jogo retomará na quarta-feira, no momento em que foi interrompido”, disse aquele responsável, acrescentando que “as condições não estavam reunidas” para que terminasse esta terça-feira.
O próprio presidente do clube turco, Göksel Gümüsdag, revelou que os jogadores só voltariam ao terreno de jogo se Coltescu não voltasse. “O quarto árbitro disse ‘negro’ perante o mundo inteiro. Se o quarto árbitro sair, então voltaremos. Se o quarto árbitro manter-se no terreno, então o Basaksehir não vai voltar”, disse Göksel Gümüsdag.
A UEFA adiantou depois do anúncio do Basaksehir que vai “investigar aprofundadamente o assunto” e comunicará mais informações “em devido tempo”.
Vários jogadores recorreram às redes sociais, como Neymar e Mbappé, ambos jogadores do emblema francês, para condenar o racismo.
https://twitter.com/neymarjr/status/1336451974531870721
ZAP // Lusa
Isto do racismo está a tornar-se cada vez mais ridículo.
Demba Ba pergunta ao quarto árbitro: Nunca dizes ‘este tipo branco’… Se estamos num local onde a maioria dos indivíduos são brancos e a cor da pele facilita a identificação do indivíduo, onde é que isto é racismo?
Imaginemos agora o contrário, um indivíduo branco no meio de uma multidão de africanos negros: querem-me dizer que se tivessem que identificar o indivíduo branco, que se destaca do resto da multidão, que os africanos não iam dizer: “aquele tipo branco, ali!”…
Deixemo-nos de tretas… isto não é racismo! O problema está em quem se sente ofendido por ser identificado pela cor (correcta) da sua pele e de assumir que essa expressão é uma expressão negativa! Estamos a entrar no ridículo… Qualquer dia também não posso dizer que gosto de chocolate negro porque sou logo rotulado como racista!
Subscrevo.
Até parece que africanos ,mesmo em Portugal, jamais se referem aos portugueses como “esses brancos” “os brancos” “aquele branco”.
Mas o cartão de vitima é exclusivo a uma elite.
Faço das tuas palavas minhas.
Em minha opinião eles são os principais racistas e preconceituosos, porque não aceitam a cor da pele com que nasceram, caso contrário teriam orgulho da sua cor!!!…
Totalmente de acordo!
Subscrevo por completo o comentário de Mike, era precisamente o que eu tencionava escrever; chegados a este ponto só poderemos concluir que eles os pretos ou negros como lhes queiram chamar, sentem-se complexados e inferiorizados dentro da sua pele, não poderá haver outra hipótese senão esta! Para alimentar o fogo do racismo temos a imprensa e os partidos de esquerda. Concordo que haja por vezes sobretudo por parte de algum público insultos racistas, esses sim devem ser condenados, mas atenção que o público não é apenas de raça branca!
Mais um “filme”!…
Então se estava um preto no meio de brancos e alguém disse que foi o preto de modo a ser identificado, isso é racismo em que cabecinha??
A cor é uma marca distintiva e foi a maneira mais simples e direita de identificar a pessoa!!
Boa parte do racismo (ou pior!) está na cabecinha limitada da carneirada que batalha tudo e confunde situações banais com o verdadeiro racismo…
Afinal são pretos ou negros. Ó pá, decidam-se! Eu sou branco, mas os Índios chamavam-nos “caras pálidas”!
Pela imagem não vejo nenhum preto ofendido, o que eu vejo é um indivíduo arrogante e potencialmente perigoso!
O F. C. do Porto teve um defesa esquerdo, brasileiro, chamado Branco.
O nome dele não é Branco.
Branco é alcunha, posta pelos colegas da equipa de futebol aonde se iniciou no Brasil, pois eram todos negros e ele era o único branco da equipa.
Temos de aprender que, chamar branco a um branco, negro a um negro e chinês a um chinês, nunca poderá ser considerada uma atitude racista, a menos que a pessoa se sinta inferior e não goste da pele que tem.
Os racista são sempre pessoas pouco cultas e com complexos, porque se por um lado somos todos iguais, por outro, graças a Deus, somos todos diferentes.
Eu tenho um amigo preto que sempre me disse que devia chamá-lo preto e não negro. Porque afinal eu sou branco e não claro. E tem razão. Sentir-me-ia ofendido se me chamassem claro. Agora, branco?!!!!
Parece que a palavra ‘nig*er’ seja um exclusivo dos próprios. Assim só um branco pode chamar ‘bra*co’ a outro branco e não honky (que é a palavrão para brancos dos que só podem chamar negro a uma pessoa de cor negra, embora que negro não seja propriamente uma cor).
Complicado.
Conclusão: somos todos racistas, mas alguns juntam actuações arbitrárias que assim prejudicam o(a) visado(a). Estamos ainda longe de uma integração tipo Star Trek