Haaland ainda não chegou ao Manchester City e já está com um pé fora

Haaland exigiu que fosse incluída uma cláusula de rescisão, provavelmente de 150 milhões de euros, no seu novo contrato com o Manchester City.

O Manchester City confirmou, esta terça-feira, ter chegado a um princípio de acordo com o Borussia Dortmund para a contratação de Erling Haaland. O norueguês deverá assinar em breve, com os citizens a pagarem 60 milhões de euros.

O clube inglês bate, assim, a cláusula de rescisão prevista no contrato de Haaland com o Dortmund. Esta tinha sido uma exigência do falecido agente Mino Raiola na altura em que assinaram o contrato com os alemães.

Agora, Erling Haaland também terá feito questão que uma cláusula de rescisão fosse incluída no seu novo contrato. O valor da cláusula deverá rondar os 150 milhões de euros, segundo o Bild, ou 200 milhões de euros, segundo o As.

A cláusula permite que o avançado saia a partir da terceira época, sem que os ingleses consigam negociar o preço.

Embora seja um montante mais elevado do que o da cláusula com o Dortmund, é uma quantia ‘humilde’ tendo em conta a qualidade do jogador e o investimento do City.

O investimento do Manchester City chegará aos 100 milhões de euros com a inclusão das comissões de empresários. Haaland deverá assinar um contrato válido até 2027, com um salário de 470 mil euros semanais — o mesmo de Kevin De Bruyne, o jogador mais bem pago do plantel.

Como termo de comparação, basta olhar para jogadores como Ansu Fati (Barcelona), Pedri (Barcelona) e Karim Benzema (Real Madrid), que tem cláusulas de rescisão no valor de mil milhões de euros.

Muitas vezes, a cláusula acaba por ter um valor simbólico, numa tentativa de mostrar que o clube não está disposto a vender o jogador ao licitante que bater o valor indicado.

Neste caso, Haaland parece mesmo estar a salvaguardar uma ‘fuga’ do Manchester City caso as coisas não corram como desejado.