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Erupção inexplicável? Comece por verificar o seu iPad. Ao que tudo indica, o tablet mais popular do mundo pode conter níquel, um dos metais comuns mais frequentemente associado a alergias.
Relatórios recentes divulgados em revistas médicas, detalham alergias ao níquel existente numa variedade de dispositivos electrónicos pessoais, incluindo laptops e telemóveis.
Mas foi um iPad, da Apple, que causou uma erupção cutânea num menino de 11 anos de idade, recentemente diagnosticado num hospital de San Diego, na Califórnia, de acordo com um relatório publicado esta segunda-feira na revista Pediatrics.
As alergias ao níquel não são muito graves, mas podem ser muito desconfortáveis, e exigir tratamento com esteróides e antibióticos, caso as erupções cutâneas passem a infecção, afirmou Sharon Jacob, dermatologista no Hospital Rady Children, citada pelo Huffington Post.
O teste cutâneo à criança em causa revelou uma alergia ao níquel, que associada ao iPad que a sua família adquiriu em 2010. Os médicos testaram o dispositivo e detectaram a substância no revestimento exterior do iPad.
Este não é o primeiro caso conhecido de alergia aos equipamentos da Apple. Uma mulher de 30 anos ficou com várias erupções na zona das orelhas, rosto e pescoço, ao que tudo indica depois de usar o iPhone 4.
Num comunicado ao The Wall Street Journal, a Apple reagiu a estas duas situações, alegando que os casos de alergia ao níquel, também presente em dipositivos de outras marcas, são extremamente raros.
“Os produtos da Apple são feitos de materiais de alta qualidade e cumprem rigorosamente as mesmas normas estabelecidas pela Comissão de Segurança do Consumidor do Produto dos EUA e da Europa”, escreveu a Apple, citada pela referida publicação.
Por via das dúvidas, e tendo em conta que os tablets são considerados os brinquedos da nova geração, talvez seja boa ideia usar uma capa protectora, de modo a que a pele, em particular a das crianças, não esteja em contacto directo com o dispositivo.
CG, ZAP
