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Há uma nova hipótese sobre a formação dos maiores diamantes extraterrestres já encontrados

Os cientistas da Universidade de Frankfurt (Alemanha) que descobriam os maiores diamantes extraterrestres já encontrados refutam agora uma teoria sobre a sua formação, apresentando outra hipótese para a sua génese.

Em causa estão diamantes de até vários micrómetros que foram descobertos em ureilites – um tipo raro de meteorito caracterizado pela sua concertação relativamente alta de carbono na forma de grafite e nanodiamantes – em Marrocos e no Sudão.

Análises posteriores aos diamantes encontrados revelarem camadas de lonsdaleíta (um polimorfo hexagonal de carbono) em nanodiamantes, uma modificação que só ocorre através da aplicação pressão alta e repentina, tal como explica o SciTechDaily.

De acordo com o mesmo portal, foram também encontrados outros minerais nas rochas que também revelaram sinais típicos de pressão de choque.

“Os nossos extensos novos estudos mostram que estes raros diamantes extraterrestres foram formandos por uma imensa pressão de choque, que ocorreu quando um grande asteróide ou mesmo um planeta menor colidiu com a superfície do corpo original da ureilite”, explicou Frank Brenker, professor do Departamento de Geo-ciências da universidade alemã e co-autor do novo estudo.

O novo estudo, cujos resultados foram recentemente publicados na revista científica PLOS ONE, descarta a teoria de que estes diamantes – semelhantes a alguns encontrados nas entranhas do planeta Terra – possam ter sido formados por pressão contínua no interior de um protoplaneta do tamanho de Marte ou até de Mercúrio num período ainda inicial do Sistema Solar, como tem sido admitido até agora.

Segundo frisa Brenker, foram “forças imensas e destrutivas na época” que deram origem a estes minerais.

ZAP //

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