Centenas de milhares de alunos podem não ter aulas amanhã

ZAP

Esta terça-feira é dia de greve. Provas de aferição de duas disciplinas poderão nem ser realizadas. Próximo ano lectivo “será igual a este”.

A Federação Nacional da Educação vai realizar uma greve nesta terça-feira, dia 6 de Junho.

A paralisação, explica a federação, acontece como uma exigência de políticas concretas de valorização dos trabalhadores que reconheçam a sua importância na prestação do serviço público de Educação.

Os professores exigem, entre outras medidas, a recuperação total do tempo de serviço congelado (6 anos, 6 meses e 23 dias), a recuperação do tempo de serviço perdido nas transições de carreira, aA eliminação das vagas no acesso aos 5.º e 7.º escalões e a actualização dos salários.

A greve foi convocada por nove organizações e não haverá serviços mínimos. Por isso, Mário Nogueira prevê que “centenas de milhares de alunos” não tenham aulas amanhã, terça-feira.

6 de Junho é dia de provas de aferição a História e Geografia no 5.º ano – mas em muitas escolas essas provas podem nem ser realizadas, avisou o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof)

“Esta greve vai ter uma adesão muito elevada. É provável que, em muitas escolas, não haja aulas, mesmo que não fechem, porque a greve é só de docentes”, explicou no Jornal de Notícias.

A recuperação total do tempo de serviço congelado continua a ser um assunto sem fim à vista, com o Ministério da Educação. Mas Mário Nogueira não olha para este ano lectivo como um ano de derrotas.

E não desiste: “Desistir, agora, seria pôr em causa o futuro da luta, com este ou até com o próximo Governo”.

E o próximo ano lectivo “será igual a este. Se o ministro não tem capacidade para dar respostas aos problemas então, se calhar, precisamos de outro”, repetiu.

Também amanhã serão realizadas duas manifestações de professores: uma de manhã no Porto e outra à tarde em Lisboa.

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