O ministro das Finanças afirmou esta terça-feira, que o Orçamento do Estado para 2016 “representa o maior esforço de contenção de despesa pública dos últimos anos”.
Segundo o Ministro das Finanlças, mesmo com as subidas salariais e de algumas prestações sociais inscritas no OE 2016, o documento contempla “um significativo esforço de contenção da despesa pública, o maior dos últimos anos, mas sem impacto nas remunerações dos trabalhadores” .
Mário Centeno dedicou uma parte significativa da sua intervenção desta terça-feira numa conferência na Faculdade de Direito de Lisboa ao Orçamento de Estado 2016, cujo esboço foi apresentado a semana passada, e que prevê um défice orçamental de 2,6% do PIB.
Para o ministro, conta o JN, a estratégia do executivo passa por “conjugar uma gestão orçamental responsável com diminuição da carga fiscal e recuperação do rendimento das famílias”, ao mesmo tempo que se consegue “espaço para a materialização de crescimento económico”.
A proposta do Orçamento do Estado para 2016 deverá ser entregue na Assembleia da República a 05 de fevereiro.
Mário Centeno defendeu ser importante debater a supervisão financeira em Portugal e revelou que o Governo vai lançar uma reflexão antes de “eventualmente pôr em prática um novo modelo”.
Segundo o ministro, na maior parte dos países europeus, tal como em Portugal, há um modelo de supervisão tradicional com supervisores setoriais – um para os bancos, outro para os seguros e outro para os mercados
Centeno considerou no entanto que se pode estar a assistir a uma “tendência” de consolidar a supervisão na Europa, ainda que de modo tímido, mas disse que em Portugal antes de tomar qualquer decisão o importante é que este tema seja alvo de debate nacional.
Moody’s diz que esboço do OE 2016 é “otimista” e um “regresso a desequilíbrios”
Para a agência de rating Moody’s, o Governo de António Costa está excessivamente confiante e arrisca-se a colocar Portugal novamente no caminho dos erros cometidos no passado.
Em declarações ao Diário Económico, a agência de notação financeira mostra-se céptica em relação aos planos do Executivo socialista e avisa que a meta do défice pode revelar-se mais difícil que o esperado.
Kathrin Muehlbronner, a analista da Moody’s responsável por seguir a economia portuguesa, afirma ao Económico que “as projeções de crescimento subjacentes ao Orçamento são otimistas, estando acima de 2%”. “No nosso ponto de vista, Portugal deverá provavelmente atingir uma taxa de crescimento mais próxima de 1,6% ou 1,7%“, alerta.
O intervalo estimado pela Moody’s está em linha com as projeções mais recentes da Comissão Europeia, que apontam para 1,7%, e afasta-se da projeção utilizada pelo Governo no esboço do Orçamento do Estado para 2016, de 2,1%.
“Acreditamos que reduzir o défice orçamental para 2,6% do PIB vai revelar-se um desafio“, frisa Muehlbronner, já que se o PIB crescer menos do que o previsto o défice terá de ser mais baixo para que este rácio seja cumprido – o que torna a meta mais exigente.
A responsável por seguir a economia portuguesa partilha das preocupações do Conselho de Finanças Públicas (CFP), o órgão responsável por monitorizar as contas da economia portuguesa. Enviado para a Comissão Europeia e para o Parlamento juntamente com o esboço do Orçamento do Estado para este ano, o parecer do CFP é bastante crítico do cenário macroeconómico projetado pela equipa de Mário Centeno.
“Também concordamos com o ponto de vista do CFP segundo o qual uma estratégia económica focada no consumo privado e no aumento dos salários acima do crescimento da produtividade poderá resultar no regresso aos antigos desequilíbrios da economia portuguesa, com défices da balança corrente e uma perda de competitividade internacional”, explica Kathrin Muehlbronner.
Os peritos do CFP colocam em causa, sobretudo, as projeções para o aumento da procura externa e para a variação de preços, e notam ainda que “o crescimento assente na procura interna, designadamente no consumo privado, corresponde a uma tendência bem documentada no passado”, podendo conduzir à perda de competitividade e ao endividamento externo.
ZAP
Vamos nós voltar ao mesmo. Estes CHUCAS não aprendem NUNCA, serão os eternos IRRESPONSAVEIS. Vão sempre pelo mesmo caminho = ILUSÃO, depois nunca foram eles, nem nunca estiveram cá. Até quando vamos nós os portugueses que trabalham vamos aguentar estes parasitas dos politicos? Até quando não podermos mais e já nem forças tivermos p/ lutar? BASTA…
Ah! ganda homem!… vai conseguir o milagre das “rosas”: Consegue dizer (sem se rir) que esta política fortemente expansionista que tem seguido em prol de F. Públicos, reformados e afins “representa o maior esforço de contenção de despesa pública dos últimos anos”. É caso para perguntar se não fugiu ninguém do manicómio nos últimos meses!
TSMC só leu o que lhe convém o governo está a dizer q vai fazer um orçamento de rigor apresentando uma meta que da parte das agências de notação financeira poderá n ser atingível
Não vejo como isso é compatível com os comentários que faz sem saber ainda qual o desfecho
O PS deveria exigir eleições a Marcelo e morrer dignamente enquanto é tempo. A extinção do socialismo é um bem de primeira necessidade para a Democracia.
Grande bosta, perdão costa. Mas é com a maior contenção de despesa dos últimos anos que sobes os ordenados e pensões, abres mais escolas e maternidades, e pões o país a crescer? Porque não disseste antes das eleições essa baboseira para o Povão saber melhor quem tu és e quem são os da tua pandilha? Agora que estás no poleiro é que vens dizer que vais fazer a maior contenção dos últimos anos? Quais anos? Os últimos 4 ou os últimos 13 de “socialismo”. Que grande corja…de fdp!!!
O socialismo pelas notícias que nos chegam diariamente é coisa em vias de extinção, basta olhar para a América Latina onde parece estarem todos em vias de extinção ao caírem na inflação, na corrupção e na fome da população, por cá no entanto parece que vai de vento em popa pois um partido que abre os cordões à bolsa e fala em contenção de despesa só pode ser um partido milagroso embora reconheça que por outro lado já estão a retirar com a mão esquerda aquilo que prometeram dar com a direita ao aumentarem vários impostos, mas mesmo assim parece que vão fazer milagres, vamos aguardando e em breve os resultados estarão à vista e só desejo que não venhamos a ser a América Latina da Europa.
Escusado será sublinhar que, muitos dos “comentários” que por aqui aparecem, ou são dos saudosos da coligação de interesses (exploradores/corruptos/parasitas) e seus clones ou de ignorantes facilmente mobilizabeis, para as teses daqueles que enriquecem à custa daqueles que trabalham e têm remunerações miseráveis. O atual governo repõe o que o anterior roubou, tão simples qto isto o resto é lixo.