Entre outras, há suspeitas de compras de alimentos a preços duas ou três vezes superiores. Zelenskyy proíbe viagens para o estrangeiro (e vêm aí mais demissões).
Há agitação visível no Governo da Ucrânia, nesta semana.
Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, foi o primeiro a apresentar a sua demissão, na segunda-feira.
O decreto já foi assinado por Volodymyr Zelenskyy, que confirma a saída de Tymoshenko, acusado de conduzir um carro (Chevrolet) que era destinado para outros fins.
A viatura foi cedida pela General Motors ao Governo ucraniano, para o transporte de cidadãos em zona de guerra e para missões humanitárias. Kyrylo Tymoshenko confirmou mas explicou que conduz o carro em áreas que estão ocupadas pela Rússia. Mais tarde, deixou de conduzir o Chevrolet.
Durante a lei marcial, o agora ex-governante também foi visto a conduzir um carro, um Porsche, de 100 mil dólares.
Kyrylo Tymoshenko deverá ser substituído por Oleksiy Kuleba, chefe da administração militar em Kiev.
Já nesta terça-feira, mais demissões de vários altos funcionários do Estado ucranianos. Entre eles o vice-ministro da Defesa (e responsável pelo apoio logístico às Forças Armadas), Vyacheslav Shapovalov.
Shapovalov está envolvido num escândalo relacionado com a compra de alimentos, a preços inflacionados, para militares ucranianos.
O portal ZN relatou, apresentando documentos, que o Ministério da Defesa ucraniano compra comida para militares duas a três vezes mais cara do que o preço que se verifica nas lojas da capital Kiev. Em causa estarão favores à empresa Active Company LLC.
Três dias depois da divulgação dessa investigação, o ministro pediu a demissão “para não ameaçar a estabilidade das Forças Armadas da Ucrânia”, lê-se no comunicado oficial. Embora Shapovalov assegure que estas acusações são “infundadas”.
O vice-Procurador-Geral, Oleksiy Symonenko, também demitiu-se. Symonenko terá ido de férias para Espanha, no mês passado.
E nas próximas horas deve haver mais demissões: o Pravda avança que o Gabinete de Ministros prevê a demissão de cinco chefes de administrações regionais: Dnipropetrovsk, Zaporizhzhia, Sumy, Kherson e da capital Kiev.
Uma reformulação no Governo da Ucrânia aliada a um decreto assinado por Zelenskyy, que proíbe viagens para o estrangeiro – a não ser que as viagens sejam oficiais, com objectivos governamentais.
Todos os funcionários do governo central, vários outros níveis do governo local, agentes da lei, deputados populares, procuradores e todos aqueles que trabalharam para o Estado e no Estado estão proibidos de sair para férias, por exemplo.
“Se quiserem descansar agora, vão descansar para fora da função pública”, afirmou Volodymyr Zelenskyy.
E o presidente da Ucrânia deixou outro aviso: haverá outras “decisões de pessoal” ao longo desta terça-feira.
Guerra na Ucrânia
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Os democratas ucranianos? Não acredito! São todos os santos . Os russos é que são uns malandros.
Os Ucranianos são invadidos os Russos são invasores, aparte disso os corruptos da Ucrânia estão sendo alijados, Pelas noticias aqui no sitio, também há corrupção em Portugal, talvez a Russia devesse invadir também segundo a lógica de que se há corrupção o invadido perde a razão.